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Economia

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2017 às 20:13

Câmara dos Comuns aprova negociações do Brexit

A Câmara dos Comuns do Reino Unido aprovou ontem em segundo turno o início das negociações do Brexit, aval necessário para que a primeira-ministra, a conservadora Theresa May, conduza a saída britânica da União Europeia. A medida foi aprovada pela Câmara baixa do Parlamento com 494 votos a favor e 122 contrários. No primeiro turno, no dia 1, houve 498 parlamentares que a respaldaram e 114 que rejeitaram o projeto de lei.
A Câmara dos Comuns do Reino Unido aprovou ontem em segundo turno o início das negociações do Brexit, aval necessário para que a primeira-ministra, a conservadora Theresa May, conduza a saída britânica da União Europeia. A medida foi aprovada pela Câmara baixa do Parlamento com 494 votos a favor e 122 contrários. No primeiro turno, no dia 1, houve 498 parlamentares que a respaldaram e 114 que rejeitaram o projeto de lei.
Agora, o texto segue para a Câmara dos Lordes, onde também deverá ser discutido e passará por uma votação. Caso haja emendas ao projeto, a proposição volta à Câmara dos Comuns para um novo escrutínio.
O processo parlamentar foi iniciado após a Suprema Corte decidir que o governo não poderia começar as negociações sozinho, como queria May. A expectativa é que a Câmara alta do Legislativo britânico termine sua avaliação até 7 de março.
Isso permitirá que o diálogo com a cúpula da União Europeia comece em 31 de março, como previa o governo. As negociações deverão levar dois anos, que definirão o futuro econômico britânico e do acordo de 27 países. Assim como na primeira votação, 52 dos 229 legisladores trabalhistas, da oposição a May, desafiaram a orientação da liderança e se opuseram ao projeto. Também votaram contra os liberais-democratas e o Partido Nacional Escocês.
A maioria das emendas foi rejeitada. Dentre elas, o projeto trabalhista de proteger o direito à residência dos cidadãos de países da União Europeia no Reino Unido - reprovado pelo placar de 332 a 290.
Outra emenda recusada, com 326 votos contrários a 293, foi a de forçar o governo a dar ao Parlamento a palavra final sobre a saída da União Europeia depois que as negociações forem finalizadas.
 
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