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Economia

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2017 às 18:49

Petróleo sobe, impulsionado por queda no estoque de gasolina nos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (8), abandonando as perdas registradas nas três sessões anteriores. Dados do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos influenciaram os preços da commodity, com os investidores reagindo positivamente a uma queda nos estoques de gasolina, apesar de uma alta bastante acima das expectativas nos estoques de petróleo.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (8), abandonando as perdas registradas nas três sessões anteriores. Dados do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos influenciaram os preços da commodity, com os investidores reagindo positivamente a uma queda nos estoques de gasolina, apesar de uma alta bastante acima das expectativas nos estoques de petróleo.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março avançou 0,33%, a US$ 52,34 por barril. Já em Londres, na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo tipo Brent para abril subiu 0,13%, a US$ 55,12 por barril.
O relatório semanal do DoE mostrou um avanço de 13,83 milhões de barris nos estoques de petróleo na semana encerrada em 3 de fevereiro. O resultado ficou bastante acima da previsão dos analistas, que estimavam alta de 2,5 milhões de barris. No entanto, os estoques de gasolina registraram queda de 869 mil barris ante expectativa de alta de 1,1 milhão de barris.
"É tudo sobre gasolina", disse Bob Yawger, diretor da divisão de futuros da Mizuho Securities USA. "O resultado da gasolina jogou para cima o resto do mercado junto com ele", afirmou.
Além do relatório semanal do DoE, as cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros grandes produtores continuaram a movimentar o mercado. Hoje, a agência de precificação Platts afirmou que a Opep deve cortar 690 mil barris por dia de sua produção em janeiro, à medida que um grande corte da Arábia Saudita foi ofuscado, em parte, devido a um crescimento na produção na Líbia e na Nigéria, que estão isentas do corte. Segundo a Platts, 91% dos cortes necessários devem ser atingidos neste mês.
O Julius Baer, por sua vez, estima que a taxa de cumprimento do plano da Opep de redução da oferta ficou na faixa entre 80% e 90% em janeiro - o que seria um feito impressionante, segundo Norbert Ruecker, analista do banco. Entretanto, em nota, o analista diz que o acordo não chega a apagar os excessos de produção do ano passado e precisa ser mais profundo para ter um impacto significativo.
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