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Economia

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2017 às 22:37

FMI diz que Grécia não faz o suficiente para merecer outro pacote de ajuda

Agência Estado
O Fundo Monetário Internacional (FMI) enviou nesta terça-feira o sinal mais claro até agora de que não deve dar um novo pacote de ajuda à Grécia, caso Atenas e seus credores europeus não concordem antes com reformas econômicas e um substancial alívio na dívida.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) enviou nesta terça-feira o sinal mais claro até agora de que não deve dar um novo pacote de ajuda à Grécia, caso Atenas e seus credores europeus não concordem antes com reformas econômicas e um substancial alívio na dívida.
Dois documentos do Fundo tornados públicos revelam ceticismo ante a possibilidade de que o mais recente programa de financiamento da Europa possa reparar a economia grega. A revisão anual do FMI sobre a economia do país e uma avaliação de seu segundo pacote de ajuda mostram que um terceiro pacote do Fundo em breve parece algo improvável.
O FMI parou de financiar a Grécia há cerca de três anos. O país tem se mantido com o apoio financeiro da Europa, mas pagamentos previstos para junho e julho ameaçam levar novamente Atenas a um default, reviver disputas políticas e mesmo o risco de uma eventual saída do país da zona do euro. A Europa quer que o FMI participe do programa de ajuda graças à credibilidade de seus programas de financiamento. O Fundo, porém, não se mostra animado por ora.
Há pouca indicação de que a União Europeia e a Grécia estejam dispostos a concordar com os termos sugeridos pelo FMI como necessários para voltar a participar da iniciativa. Conversas no mês passado não trouxeram avanços.
A equipe do FMI afirmou em sua revisão anual sobre a Grécia que a dívida do país permanece "altamente sustentável", com pouca perspectiva de retomada no crescimento sem um alívio na dívida e importantes reformas nos sistemas previdenciário e tributário. O fracasso em reparar sua economia e garantir um alívio na dívida, como recomendado pelo FMI, poderia levar a novos problemas de liquidez que, na ausência de mais apoio oficial, poderiam reavivar os temores de saída do país do euro, diz o Fundo.
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