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Economia

- Publicada em 06 de Fevereiro de 2017 às 10:01

Inflação da baixa renda sobe 0,54% em janeiro ante 0,19% em dezembro, afirma FGV

As famílias de baixa renda gastaram mais com alimentação na passagem de dezembro para janeiro

As famílias de baixa renda gastaram mais com alimentação na passagem de dezembro para janeiro


Marcos Nagelstein/JC
Agência Estado
A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,54% em janeiro, ante aumento de 0,19% em dezembro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado na manhã desta segunda-feira (6), pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,54% em janeiro, ante aumento de 0,19% em dezembro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado na manhã desta segunda-feira (6), pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 4,80% no acumulado em 12 meses.
Em janeiro, a inflação da baixa renda ficou abaixo da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que teve alta de 0,69% no mês. No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-BR também foi superior, aos 5,04%.
As famílias de baixa renda gastaram mais com alimentação e transportes na passagem de dezembro para janeiro, o que ajudou a acelerar o IPC-C1 de 0,19% para 0,54% no período, informou a FGV.
Cinco das oito classes de despesas tiveram taxas de variação maiores: Habitação (de -0,69% em dezembro para 0,06% em janeiro), Transportes (de 0,59% para 2,07%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,86% para 2,74%), Alimentação (de 0,26% para 0,34%) e Comunicação (de 0,07% para 0,42%).
Os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -5,13% para -0,62%), tarifa de ônibus urbano (de 0,06% para 3,42%), cursos formais (de 0,00% para 10,70%), hortaliças e legumes (de -3,87% para 0,53%) e tarifa de telefone móvel (de 0,03% para 1,12%), respectivamente.
Na direção contrária, houve redução nos resultados dos grupos Vestuário (de 0,81% para -0,14%), Despesas Diversas (de 1,86% para 0,49%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,52% para 0,23%). Houve destaque para os itens roupas (de 0,92% para -0,40%), cigarros (de 3,31% para 0,00%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,72% para -0,27%), respectivamente.
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