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conjuntura

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2017 às 20:27

Retomada de IPOs pode movimentar R$ 7 bi

Se IPOs tiverem sucesso, sinal será positivo para outras companhias

Se IPOs tiverem sucesso, sinal será positivo para outras companhias


BRUNO BARRETO/VISUALHUNT/DIVULGAÇÃO/JC
Depois de um longo período de vacas magras, esta semana promete ser mais agitada para o mercado de capitais. Em um espaço de quatro dias, três ofertas públicas de ações (IPOs, na sigla em inglês) serão precificadas e haverá uma oferta subsequente de ações (conhecida como "follow on"). Juntas, essas operações podem movimentar cerca de R$ 7 bilhões.
Depois de um longo período de vacas magras, esta semana promete ser mais agitada para o mercado de capitais. Em um espaço de quatro dias, três ofertas públicas de ações (IPOs, na sigla em inglês) serão precificadas e haverá uma oferta subsequente de ações (conhecida como "follow on"). Juntas, essas operações podem movimentar cerca de R$ 7 bilhões.
Hoje, a Movida, da JSL, precifica suas ações - o que poderá marcar a primeira estreia de companhia na bolsa brasileira neste ano. Para garantir o sucesso da oferta, a empresa reduziu o preço inicialmente sugerido em seu prospecto, dizem fontes.
Na quinta-feira, dia 9, será a vez da concorrente Unidas, do laboratório de diagnóstico mineiro Hermes Pardini e da concessão de rodovias CCR - esta última será uma oferta subsequente com esforços restritos.
Para fontes de mercado, o cenário interno está mais favorável com a definição dos nomes dos presidentes do Senado e da Câmara, Eunício Oliveira e Rodrigo Maia, respectivamente, abrindo espaço para as aprovações das reformas, como a da Previdência.
Do lado externo, fontes de mercado comentam que os investidores estrangeiros seguem com apetite no Brasil, diante da alta liquidez externa e pela falta de alternativas entre os países emergentes. "Na base relativa, o Brasil segue atrativo, e ainda estamos começando a viver um ciclo de queda de juros que impulsiona o mercado de ações", diz outra fonte.
Segundo um advogado que trabalha na estruturação de ofertas de ações, se os três IPOs tiverem sucesso, a sinalização será muito positiva para as demais companhias que querem seguir o mesmo caminho. Entre as operações mais esperadas para este ano estão nomes de peso, como Carrefour, Azul, XP Investimentos e IRB Brasil Re. O movimento pode incentivar mais companhias, que começam a fazer planejamento para captação. Agentes de mercado apostam, inicialmente, entre 10 a 20 empresas que possam fazer a abertura de capital neste ano. A fila poderá crescer ainda mais para ofertas que se desdobrarão em 2018, ano em que se espera que a economia brasileira desponte com um crescimento mais sólido.
No início deste ano, companhias brasileiras foram ao exterior captar e observaram apetite estrangeiro. Entre elas, Petrobras, Embraer, Fibria, Raízen e Rumo, com emissões que chegaram em US$ 7,7 bilhões. No mercado de renda variável, o último IPO ocorreu em outubro do ano passado, da Alliar, do Pátria Investimentos.

Dólar cai pela 7ª semana seguida

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O dólar fechou perto da estabilidade na sexta-feira, influenciado por dados de emprego nos Estados Unidos que sugerem que os salários dos trabalhadores norte-americanos não estão provocando, ainda, pressão inflacionária no país. O dólar à vista teve queda de 0,19%, para R$ 3,112, menor valor desde 25 de outubro de 2016. A moeda norte-americana acumulou queda de 1,30% na semana passada, a sétima seguida de desvalorização em relação ao real. É a maior sequência de semanas de baixa do dólar desde 2010, quando a divisa caiu durante nove semanas entre agosto e outubro.
O Ibovespa fechou com alta de 0,57%, para 64.953 pontos. Na semana, o índice recuou 1,64%, a primeira queda em cinco semanas. O volume financeiro do pregão de sexta-feira somou
R$ 8,519 bilhões.