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Agronegócios

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2017 às 17:07

Safra de maçã deve ser de 430 mil toneladas

Vacaria, nos Campos de Cima da Serra, sediou, na sexta-feira, a abertura oficial da colheita da maçã. A solenidade, que ocorreu no município que responde por pelo menos 50% da produção da fruta no Rio Grande do Sul, ocorreu na sede da Embrapa e contou com a presença do governador José Ivo Sartori. De acordo com a Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), a produção é considerada excelente e o potencial de colheita está estimado em 430 mil toneladas ante as 411 mil toneladas de 2016. No País, a expectativa é de que sejam colhidas pelo menos 1 milhão de toneladas.
Vacaria, nos Campos de Cima da Serra, sediou, na sexta-feira, a abertura oficial da colheita da maçã. A solenidade, que ocorreu no município que responde por pelo menos 50% da produção da fruta no Rio Grande do Sul, ocorreu na sede da Embrapa e contou com a presença do governador José Ivo Sartori. De acordo com a Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), a produção é considerada excelente e o potencial de colheita está estimado em 430 mil toneladas ante as 411 mil toneladas de 2016. No País, a expectativa é de que sejam colhidas pelo menos 1 milhão de toneladas.
"Aqui, reconhecemos o nosso capital humano, o trabalho de homens e mulheres que produzem alimentos para a nossa gente", disse Sartori, ressaltando a evolução da cultura e agregação de valor de tecnologias desde a implantação no Rio Grande do Sul, há mais de 40 anos. O presidente da Agapomi, Eliseu Boeno, explicou que as condições climáticas foram fundamentais para uma safra maior e de melhor qualidade. Como a maçã é uma fruta de clima temperado e que precisa de muitas horas de frio para se desenvolver, as condições foram excelentes. "O frio ajudou, a primavera teve noites frias e contribuiu. Houve perdas pontuais com o granizo, mas o clima é de otimismo", disse.
A qualidade da produção também foi destacada pelo secretário da Agricultura, Ernani Polo, que disse ser o momento da colheita a celebração do trabalho de meses na lavoura. Polo confirmou ainda a inclusão do Rio Grande do Sul na Câmara Intersetorial do Seguro Rural - uma reivindicação dos pomicultores e do setor primário. A confirmação saiu no dia 31. A Gala, variedade mais precoce, já está sendo colhida e representa 60% da produção do Estado, seguida da Fuji, com 30%, e de outras variedades, com cerca de 10%. A colheita segue até o final de abril, com a variedade Pink Lady.
Vacaria colhe mais da metade de todas as maçãs do Rio Grande do Sul. A produção também se destaca em municípios como Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões e Bom Jesus. Estiveram presentes a secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, Maria Helena Sartori, o secretário adjunto de Desenvolvimento Rural, Iberê Orsi, deputados estaduais e federais, prefeitos e representantes do setor primário.
Sartori e o secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, anunciaram a autorização para a licitação das obras do terminal do Aeroporto de Vacaria - uma reivindicação do setor e da comunidade dos Campos de Cima da Serra. O custo é estimado em R$ 466 mil, e os recursos são oriundos da Cide (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico).
 

Milho e feijão registram potencial favorecido pelo clima

Feijão preto deverá ter rendimento acima do previsto, de 1.333 kg/ha

Feijão preto deverá ter rendimento acima do previsto, de 1.333 kg/ha


EMATER/DIVULGAÇÃO/JC
O clima tem sido favorável para a colheita do milho no Rio Grande do Sul. À medida que a cultura atinge o ponto ideal para colheita, os agricultores colhem e implantam novo cultivo de milho ou soja nesta área. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, as produtividades apresentam grande variação, em consequência das precipitações irregulares ocorridas durante o ciclo da cultura. Nas lavouras onde ocorreu déficit hídrico, as produtividades são inferiores a 100 sacas/ha. Já nas lavouras bem conduzidas e em que não houve falta de umidade, as produtividades estão próximas a 10 mil kg/ha, e as lavouras irrigadas vêm produzindo entre 13 mil e 15 mil kg/ha.
A colheita do feijão 1ª safra também evolui e se aproxima dos 60% das lavouras gaúchas. Mesmo que as produtividades estejam variáveis, a média deverá ser bem acima da inicialmente prevista, que é de 1.337 kg/ha. Os produtores estão comercializando o feijão da safra, aumentando a oferta no mercado. Nos Campos de Cima da Serra, as áreas são semeadas após a colheita do trigo, interpondo-se entre as duas safras, ainda que seja considerada dentro da primeira.