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Economia

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2017 às 11:04

Vale fecha 2016 com lucro e pagará dividendos a acionistas

André Figueiredo, Diretor de Relações com Investidores da Vale. Foto de novembro de 2016

André Figueiredo, Diretor de Relações com Investidores da Vale. Foto de novembro de 2016


ENY MIRANDA/Vale/Divulgação/JC
Estadão Conteúdo
Depois de amargar, em 2015, o maior prejuízo desde sua privatização (R$ 44,2 bilhões), a Vale fechou o ano passado no azul e distribuirá a seus acionistas dividendos de pelo menos 25% do resultado líquido ajustado, informou o diretor de relações com investidores da companhia, André Figueiredo.
Depois de amargar, em 2015, o maior prejuízo desde sua privatização (R$ 44,2 bilhões), a Vale fechou o ano passado no azul e distribuirá a seus acionistas dividendos de pelo menos 25% do resultado líquido ajustado, informou o diretor de relações com investidores da companhia, André Figueiredo.
"Ano passado, a Vale provavelmente teve lucro e a gente é obrigado a distribuir pelo menos 25% de dividendos. Não está decidido exatamente qual o porcentual, mas temos essa obrigação (por lei) e o faremos", disse Figueiredo, nesta quinta-feira, 2, após uma apresentação a investidores no Rio de Janeiro.
Em dezembro, a Vale pagou cerca de US$ 250 milhões aos acionistas relativos a 2016, com base nos resultados obtidos nos nove primeiros meses do ano e em projeções para o último trimestre. "Teremos de complementar isso porque tivemos lucro", frisou o diretor. Após a divulgação do balanço do ano passado, marcada para o dia 23, caberá ao conselho de administração definir se a fatia dos acionistas superará os 25%.
A expectativa da companhia é voltar a distribuir uma parcela maior dos lucros apenas em 2018. No auge dos preços do minério, em 2011, a Vale chegou a pagar US$ 9 bilhões aos acionistas. De lá para cá, o volume despencou. A premissa para voltar a remunerar bem é reduzir, neste ano, a dívida para entre US$ 15 bilhões e US$ 17 bilhões.
A Vale aposta no aumento de sua geração de caixa e em desinvestimentos para atingir esse objetivo. A recuperação dos preços do minério de ferro, cotados na quinta-feira, 2, a US$ 82,40 a tonelada, tem ajudado. A empresa também tem garantido um prêmio em relação ao preço de referência por produzir um minério com menos impurezas.
Sem citar valores, Figueiredo disse que a companhia tem projeções mais otimistas que o mercado em relação à commodity por enxerga uma demanda robusta na China. O Itaú BBA, por exemplo, trabalha com preço médio de US$ 55 por tonelada para 2017 e no longo prazo.
Outra forma de levantar recursos é a venda de ativos, que soma cerca de US$ 15 bilhões nos últimos seis anos. Em 2017 a maior aposta é a conclusão da operação de venda de parte do projeto de carvão em Moçambique. O negócio pode injetar US$ 3 bilhões no caixa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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