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Economia

- Publicada em 02 de Fevereiro de 2017 às 19:21

Bovespa tem baixa de 0,40% puxada por Bradesco e ações de commodities

Estadão Conteúdo
O mercado acionário brasileiro alternou pequenas altas e baixas nesta quinta-feira (2), equilibrando-se entre fatores favoráveis e desfavoráveis. O Índice Bovespa acabou por fechar em baixa de 0,40%, aos 64.578,21 pontos. Com o noticiário internacional menos intenso, as atenções dos investidores se concentram em questões domésticas de relevância, como a eleição para a presidência da Câmara, a relatoria da Lava Jato no STF e a agenda de balanços corporativos. O volume de negócios somou R$ 7,14 bilhões.
O mercado acionário brasileiro alternou pequenas altas e baixas nesta quinta-feira (2), equilibrando-se entre fatores favoráveis e desfavoráveis. O Índice Bovespa acabou por fechar em baixa de 0,40%, aos 64.578,21 pontos. Com o noticiário internacional menos intenso, as atenções dos investidores se concentram em questões domésticas de relevância, como a eleição para a presidência da Câmara, a relatoria da Lava Jato no STF e a agenda de balanços corporativos. O volume de negócios somou R$ 7,14 bilhões.
A baixa foi garantida por ações de maior peso na composição do Ibovespa. O resultado financeiro trimestral abaixo do esperado pelo mercado derrubou as ações do Bradesco, que juntas respondem por 9,7% da carteira teórica. O segundo maior banco privado do País teve lucro contábil de R$ 3,592 bilhões, com queda de 17,5% em relação ao quarto trimestre de 2015. A média das projeções do mercado indicava um resultado positivo de R$ 4,599 bilhões. Em queda desde a abertura, os papéis do Bradesco fecharam com baixas de 2,50% (ON) e de 3,73% (PN).
As ações ligadas a commodities também tiveram perdas. Vale ON e PNA caíram 0,70% e 2,29%, respectivamente. Ainda sem a referência dos preços do minério, devido ao feriado de ano-novo na China, os papéis da mineradora brasileira acompanharam as perdas de suas pares no exterior. Já Petrobras ON (-1,36%) e Petrobras PN (-0,87%) tiveram suas quedas relacionadas ao impedimento judicial da venda de ativos da companhia.
Apesar da leve baixa no fechamento, os analistas viram mais pontos positivos do que negativos para a bolsa no noticiário do dia. Depois da eleição de Eunício Oliveira (PMDB-CE) para o Senado, ontem, o quadro favorável para o governo Michel Temer no Congresso ficou completo com a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) como presidente da Câmara. A escolha de Luiz Edson Fachin como relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo três analistas consultados, foi considerada neutra para os negócios.
"A eleição de Rodrigo Maia é uma sinalização de continuidade das reformas na Câmara, que estão na agenda do investidor, e que devem apontar para redução do déficit e retomada da economia. O forte fluxo de estrangeiros em janeiro mostra uma confiança nesse sentido", afirma Shin Lae, analista da Upside Investor. Lae lembra ainda que a manutenção dos juros nos Estados Unidos, na véspera, é outro fator positivo, por manter os fluxos de recursos para os mercados emergentes.
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