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Economia

- Publicada em 01 de Fevereiro de 2017 às 11:23

Lucro líquido da Klabin cai 79% e atinge R$ 109 milhões no quarto trimestre de 2016

Agência Estado
No quarto trimestre de 2016, a Klabin registrou lucro líquido de R$ 109 milhões, uma queda de 79% na comparação com o mesmo período do ano passado. No total do ano de 2016, o lucro somou R$ 2,482 bilhões, contra um prejuízo de R$ 1,253 bilhão em 2015.
No quarto trimestre de 2016, a Klabin registrou lucro líquido de R$ 109 milhões, uma queda de 79% na comparação com o mesmo período do ano passado. No total do ano de 2016, o lucro somou R$ 2,482 bilhões, contra um prejuízo de R$ 1,253 bilhão em 2015.
O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 653 milhões, um avanço de 8% ante o quarto trimestre de 2015. A margem Ebitda ajustada passou de 37% para 33%. No total do ano passado, o Ebitda atingiu R$ 2,287 bilhões, avanço de 16% contra 2015, com a margem Ebitda passando de 34% para 32%.
A receita líquida expandiu 23% no quarto trimestre de 2016 ante igual período de 2015, para R$ 1,964 bilhão. No ano de 2016, a receita líquida totalizou R$ 7,091 bilhões, alta de 25% ante o ano anterior.
O resultado financeiro no período, excluídas as variações cambiais, foi negativo em R$ 176 milhões, mesmo patamar do terceiro trimestre de 2016. No ano, o resultado financeiro foi negativo em R$ 352 milhões.
O volume total de vendas da Klabin, sem incluir madeira, atingiu 777 mil toneladas no quarto trimestre de 2016, um crescimento de 56% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Do total, 54% foi destinado para o mercado externo, contra 38% em 2015. Em 2016, o volume de vendas totalizou 2,650 milhões de toneladas, alta de 45% ante 2015.
O volume de vendas foi novamente impulsionado pela evolução da produção de celulose na fábrica Puma, em Ortigueira (PR), iniciada em março do ano passado. Durante o trimestre, as operações da Unidade Puma contribuíram com volume de vendas de celulose de 301 mil toneladas, sendo 208 mil toneladas de fibra curta e 93 mil toneladas de fibra longa e fluff.
Além do volume de celulose, a Klabin ressalta, em informe de resultados, que houve um incremento no volume de comercialização de produtos de conversão, em um cenário ainda recessivo no Brasil e de queda de expedições de caixas de acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), impulsionado pelo bom posicionamento da Klabin nesses mercados.
Do volume de vendas por produto, celulose corresponde a 39%, seguido por cartões e conversão, com 24% cada, e kraftliner, com 12%.
O custo caixa unitário total da Klabin foi de R$ 1.700 por tonelada no quarto trimestre de 2016, o que representou uma redução de 16% na comparação com o mesmo período de 2015.
A explicação, segundo a empresa, em informe de resultados, veio do aumento no volume de vendas de 56% no período, por conta da nova unidade de celulose, a fábrica Puma. "Além do efeito da diluição, as reduções do custo caixa por tonelada nos períodos refletem o impacto da adição dos menores custos por tonelada da produção da celulose na comparação com os custos de produção de papéis e de produtos convertidos dentro do custo total da companhia", justificou a Klabin.
No ano de 2016, o custo caixa unitário foi de R$ 1.831 por tonelada, 11% inferior ao registrado em 2015.
Do total do custo caixa de outubro a dezembro de 2016, 38% corresponde a gastos com pessoal, seguido por madeiras/fibras, com 14%, químicos, com 13%, fretes, 12%, paradas/manutenção, com 8%, e outros.
O custo dos produtos vendidos no quarto trimestre de 2016 foi de R$ 1,430 bilhão, 34% acima do mesmo período do ano passado, devido o maior volume de vendas de celulose.
As despesas com vendas foram de R$ 167 milhões no último trimestre de 2016, queda de 38% contra o mesmo período de 2015. Em 2016, as despesas de vendas foram de R$ 586 milhões.
As despesas gerais e administrativas foram de R$ 131 milhões no trimestre, crescimento de 5% em relação ao trimestre exatamente anterior por contra do dissídio ocorrido no período. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o aumento foi de 29%, decorrente da mudança de regras na desoneração da folha de pagamentos ocorrida em dezembro de 2015 e dos aumentos de dissídio e de inflação de benefícios.
"Além desses fatores, a adequação das estruturas e de outras despesas não recorrentes para fazer frente às novas operações de celulose e a ampliação do programa de incentivo de longo prazo foram fatores que impactaram especificamente o período de comparação", informou a Klabin.
No acumulado do ano, as despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 466 milhões.
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