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Economia

- Publicada em 01 de Fevereiro de 2017 às 10:32

Petróleo sobe em meio ao otimismo com cortes na produção da Opep e antes do DoE

Agência Estado
Os futuros do petróleo operam em alta nesta quarta-feira (1º), com os investidores atentos ao progresso dos cortes na produção dos principais países produtores, um mês após o acordo entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e países de fora do cartel ter sido implementado. O mercado também aproveita o otimismo para comprar a matéria-prima antes da divulgação dos dados de estoques nos EUA.
Os futuros do petróleo operam em alta nesta quarta-feira (1º), com os investidores atentos ao progresso dos cortes na produção dos principais países produtores, um mês após o acordo entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e países de fora do cartel ter sido implementado. O mercado também aproveita o otimismo para comprar a matéria-prima antes da divulgação dos dados de estoques nos EUA.
Às 9h50min (de Brasília), o Brent para abril negociado na Intercontinental Exchange (ICE) subia 0,67%, a US$ 55,95 por barril, enquanto o WTO para março avançava 0,61%, a US$ 53,13 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
Analistas apontam que Opep está no caminho certo para cumprir a maior parte do seu compromisso de reduzir a produção diária de petróleo em 1,2 milhão de barris nos primeiros seis meses de 2017. O esforço tem sido liderado pela Arábia Saudita.
A JBC Energy disse que a Opep reduziu a produção em pouco mais de 1 milhão de barris por dia, ou 88% dos cortes prometidos, em sinal de que o cartel está seguindo seus planos.
No entanto, países que ficaram de fora do acordo, incluindo a Nigéria e a Líbia, têm aumentado sua produção.
"O ministro saudita do petróleo falou sobre a redução dos estoques e a tentativa de eliminar o excesso de estoque, mas ainda não estamos vendo um enorme impacto", disse Steve Sawyer, consultor da FACTS Global Energy.
"Provavelmente há mais petróleo ao redor do que a Opep gostaria e haverá alguma pressão descendente sobre o preço", acrescentou Sawyer.
Os preços estiveram em uma faixa apertada entre US$ 50 e US$ 55 por barril durante grande parte do mês passado, uma vez que os investidores operaram em meio a fatores contraditórios: o corte da produção da OPEP contra uma recuperação na perfuração dos EUA por produtores de xisto. Os preços subiram cerca de 20% desde que o acordo da Opep foi assinado em novembro, o que incentivou os produtores fora do acordo a bombearem mais.
A consultoria Aspectos Energéticos prevê que a produção de petróleo bruto dos EUA em 2017 subirá para 9,1 milhões de barris por dia, de 8,9 milhões de barris em 2016.
Contribui para a alta do preço da commodity os volumes de negociação nos últimos dias devido ao feriado chinês do Ano Novo lunar.
Além disso, o mercado aguarda por dados semanais de estoques de petróleo nos EUA, que serão divulgados pelo Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês), às 13h30min. A estimativa é que os estoques tenham aumentado 2,9 milhões na semana passada.
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