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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2017 às 22:33

Primo pobre e primo rico

A Reforma da Previdência é um dos grandes temas que serão discutidos esse ano. Mas a proposta enviada pelo governo ao Congresso dificilmente passará sem mudanças. Parte da base do presidente Michel Temer está desconfortável com o texto e o sentimento é que o projeto penaliza demais o trabalhador. "Temos que mexer nas grandes aposentadorias e nas aposentadorias precoces. Essa é a realidade. A Previdência tem que mudar, sim, mas de forma favorável para todos, não deixando o primo rico de um lado e o primo pobre de outro", disse o deputado federal Giovani Cherini (PP).
A Reforma da Previdência é um dos grandes temas que serão discutidos esse ano. Mas a proposta enviada pelo governo ao Congresso dificilmente passará sem mudanças. Parte da base do presidente Michel Temer está desconfortável com o texto e o sentimento é que o projeto penaliza demais o trabalhador. "Temos que mexer nas grandes aposentadorias e nas aposentadorias precoces. Essa é a realidade. A Previdência tem que mudar, sim, mas de forma favorável para todos, não deixando o primo rico de um lado e o primo pobre de outro", disse o deputado federal Giovani Cherini (PP).
Penalizando trabalhador
Na opinião de Giovani Cherini, o texto penaliza, entre outros, o trabalhador rural, que já tem dificuldades enormes de trabalhar aos 60, por conta da dureza da atividade. Por outro lado, as aposentadorias no governo são polpudas e fáceis. "No Poder Legislativo, nós temos uma média salarial de aposentadoria de R$ 28 mil, com uma idade média de 58 anos, e uma idade média de aposentadoria no serviço público de 51 anos de idade. Esse valor não está longe dos valores no Judiciário, no Ministério Público e no Tribunal de Contas", disse. "Nós precisamos mexer na idade, mas penso que a aposentadoria aos 60 anos deve ser para todos, não importa se o servidor é militar, se é do Judiciário ou do Legislativo", completou.
Contribuição extra
O deputado federal Luis Carlos Heinze (PP) enviou sugestão ao Executivo para a criação de uma contribuição extra mensal, a cargo dos entes federativos, no âmbito dos regimes próprios de previdência dos seus servidores. "A crise financeira que acomete grande parte dos estados e municípios brasileiros é pública e notória, e o gasto com servidores aposentados e pensionistas é um dos mais relevantes", disse. Segundo ele, a criação da contribuição permitiria aos estados e municípios criar reservas financeiras.
Faltam as condicionantes
A deputada federal Maria do Rosário (PT) enviou ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, requerimento de informação questionando sobre a possibilidade de privatização ou federalização do Banrisul, além de pedir que o ministério faça uma lista com as condicionantes que a União pretende impor ao Rio Grande do Sul em troca de ajuda federal. "Requeremos que informe a esta Casa e a sociedade brasileira no geral, e em especial a população gaúcha, quais seriam as condições que pretende impor ao Estado com a privatização ou federalização do Banrisul e quais seriam as condicionantes caso o governo gaúcho não aceite federalizar ou privatizar", disse.
 
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