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Palavra do Leitor

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2017 às 14:49

Cachorros X Crianças

Ofereço um contraponto ao comentário do leitor Manoel Ricardini, publicado na coluna Palavra do Leitor, (Jornal do Comércio, edição de 21/02/2017) sob o título "Cachorros x Crianças". Num trecho, ele diz "...tratar animais como se fossem humanos me parece um exagero. Temos tantas crianças passando fome, tantos nenês órfãos esperando adoções e há casais que gastam bastante para cuidar de gatos e cachorros". O autor coloca na mesma seara animais e seres humanos. Isso é absurdo. Sou mãe de um menino e "mãe de bichos". Nenhum deles eu pari, mas garanto que as motivações para tê-los em minha vida não se confundem. Trato meus "filhos peludos" com muito carinho e gasto muito dinheiro com ração, veterinário e outros cuidados, mas isso nem de longe se compara ao amor que sinto pelo meu filho. Quando se trata de um ser humano, a adoção é apenas um meio para alguém realizar o sonho de ser mãe/pai assim como é a gestação (natural ou por inseminação artificial). Embora seja um ato altruísta, quem deseja adotar uma criança visando proporcionar-lhe melhores condições de subsistência não está apto a exercer o papel de mãe/pai. A essas pessoas, aconselho a adotar um gato ou um cachorro porque lhes falta o entendimento básico de que uma criança, mesmo que em situação de risco ou sob a tutela do Estado (abrigo), é um ser humano e como tal anseia por afeto e não caridade; por respeito e não piedade; por algo que alimente a alma e não apenas o corpo (há quem chame isso de amor). Filho (tenha ele o DNA dos pais ou não) é uma bênção e uma responsabilidade para o resto da vida, por isso não basta ter condições financeiras. É preciso ter condições morais, afetivas e espirituais para conduzi-lo neste mundo cada vez mais caótico. (Andrea Guerreiro de Souza, Porto Alegre)
Ofereço um contraponto ao comentário do leitor Manoel Ricardini, publicado na coluna Palavra do Leitor, (Jornal do Comércio, edição de 21/02/2017) sob o título "Cachorros x Crianças". Num trecho, ele diz "...tratar animais como se fossem humanos me parece um exagero. Temos tantas crianças passando fome, tantos nenês órfãos esperando adoções e há casais que gastam bastante para cuidar de gatos e cachorros". O autor coloca na mesma seara animais e seres humanos. Isso é absurdo. Sou mãe de um menino e "mãe de bichos". Nenhum deles eu pari, mas garanto que as motivações para tê-los em minha vida não se confundem. Trato meus "filhos peludos" com muito carinho e gasto muito dinheiro com ração, veterinário e outros cuidados, mas isso nem de longe se compara ao amor que sinto pelo meu filho. Quando se trata de um ser humano, a adoção é apenas um meio para alguém realizar o sonho de ser mãe/pai assim como é a gestação (natural ou por inseminação artificial). Embora seja um ato altruísta, quem deseja adotar uma criança visando proporcionar-lhe melhores condições de subsistência não está apto a exercer o papel de mãe/pai. A essas pessoas, aconselho a adotar um gato ou um cachorro porque lhes falta o entendimento básico de que uma criança, mesmo que em situação de risco ou sob a tutela do Estado (abrigo), é um ser humano e como tal anseia por afeto e não caridade; por respeito e não piedade; por algo que alimente a alma e não apenas o corpo (há quem chame isso de amor). Filho (tenha ele o DNA dos pais ou não) é uma bênção e uma responsabilidade para o resto da vida, por isso não basta ter condições financeiras. É preciso ter condições morais, afetivas e espirituais para conduzi-lo neste mundo cada vez mais caótico. (Andrea Guerreiro de Souza, Porto Alegre)
Desmatamento
A Amazônia está sendo desmatada por brasileiros por causa da invasão da pecuária. São 10 milhões de hectares desmatados nos últimos anos para dar lugar ao pasto. Depois vêm com essa balela que são os norte-americanos que estão de olho na floresta. Nós e a pobreza, a corrupção e a falta de fiscalização é que somos os responsáveis por essa tragédia ambiental. Até quando? (Celso Querubini, Caxias do Sul/RS)
Terra Nature
Concordo com dezenas de moradores do condomínio Terra Nature, na Bento Gonçalves, 1.515, onde, no temporal do final de janeiro de 2016, algumas árvores foram derrubadas. Aí, órgãos de proteção ambiental interditaram toda a área de lazer do condomínio, que tem mais que 500 apartamentos, incluindo a grande e bela piscina, onde as crianças brincam. Decorreu mais de um ano e não puderam liberar o local? Qual o motivo? Pagamos em média R$ 450,00 por mês como condomínio, com as áreas de lazer, espessa vegetação e a piscina incluídas, e nem a administração e nem a imobiliária conseguem resolver alguma coisa junto à Smam? Nem a Smam, Fepam ou seja lá que órgão for que interditou tudo? Vão esperar passar mais um ano? (Jorge Carlos Rosa da Silva, Porto Alegre)
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