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JC Logística

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2017 às 21:58

Bandeiras tarifárias terão valores mais altos em 2017

Aumento de risco hidrológico vai representar contas mais caras para o consumidor brasileiro neste ano

Aumento de risco hidrológico vai representar contas mais caras para o consumidor brasileiro neste ano


JOÃO MATTOS/JC
As bandeiras tarifárias que são aplicadas nas contas de energia elétrica terão novos valores durante este ano. A bandeira amarela vai aumentar de R$ 1,50 para R$ 2,00 a cada 100 quilowatts/hora (kWh) consumidos. A bandeira vermelha patamar 1 fica inalterada, em R$ 3,00 para cada 100 kWh e o valor da bandeira vermelha patamar 2 cairá de R$ 4,50 para R$ 3,50 a cada 100 kWh gastos.
As bandeiras tarifárias que são aplicadas nas contas de energia elétrica terão novos valores durante este ano. A bandeira amarela vai aumentar de R$ 1,50 para R$ 2,00 a cada 100 quilowatts/hora (kWh) consumidos. A bandeira vermelha patamar 1 fica inalterada, em R$ 3,00 para cada 100 kWh e o valor da bandeira vermelha patamar 2 cairá de R$ 4,50 para R$ 3,50 a cada 100 kWh gastos.
Os novos valores foram aprovados na semana passada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A proposta recebeu contribuições por meio de audiência pública. As distribuidoras pleitearam a criação de novo patamar de bandeira amarela, mas o relator entendeu que a estrutura atual é a mais adequada.
"Além do aspecto econômico, o sistema de bandeiras tarifárias possui caráter educativo, e é uma forma transparente de comunicar aos consumidores que as condições de geração de energia elétrica no País estão menos favoráveis, no caso de bandeira amarela, ou mais custosas, de acordo com o patamar de bandeira vermelha que é acionado", explicou o diretor José Jurhosa, relator da proposta.
Os valores das bandeiras tarifárias criadas pela Aneel são revisados a cada ano, de acordo com as variações previstas para o custo de energia. Desde dezembro do ano passado, a bandeira tarifária aplicada nas contas de luz é a verde, ou seja, sem cobrança extra para os consumidores.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia gerada por usinas termelétricas, que é mais cara do que a energia de hidrelétricas. A cor da bandeira que é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) indica o custo da energia, em função das condições de geração de eletricidade.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais usinas termelétricas para garantir o suprimento de energia no País.
A Aneel também decidiu abrir uma nova audiência pública para discutir com os brasileiros como o aumento do risco hidrológico deste ano será repassado para as tarifas dos consumidores.
A expectativa da Aneel é de que o custo desse risco, que reflete a falta de chuvas e a geração menor de energia pelas hidrelétricas, e não é coberto com a bandeira tarifária, possa chegar a R$ 5 bilhões durante este ano, o que pode significar um impacto real de 2,5% nas tarifas de energia.
Mas, de acordo com as explicações da Aneel, esse não será um custo novo para os consumidores de energia, apenas será aplicado nos reajustes das tarifas deste ano, em vez de entrar apenas no ano que vem, com correção pela taxa Selic.
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