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Política

- Publicada em 29 de Janeiro de 2017 às 19:57

Após protestos, Rui Falcão defende candidatos de oposição à Câmara

Uma semana depois de recomendar a celebração de um acordo com partidos da base do governo Michel Temer (PMDB), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu, ontem, o lançamento de candidatos da oposição para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado.
Uma semana depois de recomendar a celebração de um acordo com partidos da base do governo Michel Temer (PMDB), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu, ontem, o lançamento de candidatos da oposição para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado.
Seguida sua orientação, o PT ficará fora dos postos-chave da Mesa Diretora da Câmara e do Senado, mesmo que detenha a segunda maior bancada das duas Casas. O partido deverá lançar o nome do deputado Paulo Teixeira (SP) para a presidência da Câmara. "Minha opinião pessoal é que nos unamos aos parlamentares da oposição (PDT, PCdoB, Rede e PSOL) num bloco a ser encabeçado por alguém deste campo", afirma.
Há 10 dias, o Diretório Nacional do PT havia aprovado, por 45 a 30 votos, texto apresentado por Falcão. O documento autorizava o "prosseguimento das conversações que vinham se realizando pelas bancadas, com todos os postulantes à direção das Casas" do Parlamento.
Após derrota dentro do partido, militantes de uma ala partidária chamada "Muda PT" lançaram-se numa campanha nas redes sociais. Em artigo publicado neste domingo, na página do PT, Falcão afirma que o partido "está vivendo um clima de congresso (interno)".
Diz também que esse ambiente "estende-se com maior intensidade e amplitude nas incontáveis manifestações de militantes a respeito da tática que nossas bancadas devem seguir na eleição das mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal".
Por isso, Falcão justifica sua decisão. No artigo, o presidente do PT conta que a negociação com partidos da base do governo Temer é fruto de um acordo interno, segundo o qual a liderança do partido na Câmara seria destinada ao chamado "campo majoritário", maior corrente petista, cabendo ao "Muda PT" a vaga na Mesa Diretora. O texto de Falcão conta ainda que a tática de aliança com partidos governistas foi submetida ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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