Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 15 de Janeiro de 2017 às 19:26

Militares têm acordo para comprar blindados ao custo de R$ 6,3 bi

O Exército pretende gastar, nos próximos anos, R$ 6,3 bilhões para atualizar e equipar sua frota de veículos blindados. O governo de Michel Temer (PMDB) fechou, em 2016, dois contratos envolvendo os blindados Guarani: um deles com a montadora Iveco e outro com a subsidiária brasileira da fabricante israelense de armamentos Elbit. O contrato com a Iveco, de R$ 6 bi, prevê a entrega de 1.580 veículos blindados até 2035. Com a empresa Ares, ligada à israelense Elbit, o prazo é mais curto. Serão 215 torres de armamentos para equipar esses veículos, ao custo de R$ 328 milhões, entregues nos próximos quatro anos.
O Exército pretende gastar, nos próximos anos, R$ 6,3 bilhões para atualizar e equipar sua frota de veículos blindados. O governo de Michel Temer (PMDB) fechou, em 2016, dois contratos envolvendo os blindados Guarani: um deles com a montadora Iveco e outro com a subsidiária brasileira da fabricante israelense de armamentos Elbit. O contrato com a Iveco, de R$ 6 bi, prevê a entrega de 1.580 veículos blindados até 2035. Com a empresa Ares, ligada à israelense Elbit, o prazo é mais curto. Serão 215 torres de armamentos para equipar esses veículos, ao custo de R$ 328 milhões, entregues nos próximos quatro anos.
Questionado sobre a contratação de despesas dessa magnitude em um período de acentuada dificuldade financeira do governo federal e de ajuste fiscal, o Ministério da Defesa orientou a reportagem a procurar o próprio Exército. Os valores que serão gastos com os blindados correspondem a mais do que um ano de despesas da Câmara dos Deputados, por exemplo.
O Orçamento do Exército para 2017 foi estimado em R$ 40,8 bilhões - a maior parte para o pagamento de pessoal. Os investimentos para este ano (despesas com aquisição de equipamentos, obras ou instalações), segundo o projeto de lei orçamentária, seriam de R$ 1,8 bi. O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse, no ano passado, que os cortes do governo poderiam provocar "perda de tecnologia" e problemas materiais.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO