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Repórter Brasília

- Publicada em 15 de Janeiro de 2017 às 21:39

Guerra de promessas

A eleição para presidente da Câmara será em 2 de fevereiro, e a mobilização na reta final está a todo vapor durante o recesso parlamentar. Candidatos do "Centrão" estão prometendo que, caso sejam eleitos, irão implantar atendimento aos parlamentares no gabinete da presidência, uma revisão rigorosa do regimento interno e o fim das votações de madrugada. O atual presidente, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), apesar de não ter oficializado sua campanha para ser reeleito e ter o apoio de Michel Temer (PMDB), está disposto a dar cargos da Mesa Diretora ao PT em troca do apoio na eleição.
A eleição para presidente da Câmara será em 2 de fevereiro, e a mobilização na reta final está a todo vapor durante o recesso parlamentar. Candidatos do "Centrão" estão prometendo que, caso sejam eleitos, irão implantar atendimento aos parlamentares no gabinete da presidência, uma revisão rigorosa do regimento interno e o fim das votações de madrugada. O atual presidente, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), apesar de não ter oficializado sua campanha para ser reeleito e ter o apoio de Michel Temer (PMDB), está disposto a dar cargos da Mesa Diretora ao PT em troca do apoio na eleição.
Candidato de oposição
Ex-ministro das Comunicações no governo Dilma Rousseff (PT), o deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) é oposição a Temer na eleição para presidente da Câmara, mas terá de convencer PT e PCdoB a apoiá-lo. Sim, por incrível que pareça, parte da bancada destes dois partidos estuda apoiar Maia, candidato do Planalto. "Perderam completamente a noção de país, de nação e de interesse público. Trocar o restinho de respeitabilidade por um carguinho e suas mordomias seria nada menos do que traição", comentou Ciro Gomes (PDT-CE), ex-ministro da Integração Nacional no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre a possibilidade do apoio de petistas e comunistas ao candidato de Temer.
Anistia de caixa-2
Jovair Arantes (PTB-GO), outro candidato à presidência da Câmara, tem uma proposta ainda mais ousada e que certamente vai causar polêmica: defende a anistia do crime de caixa-2 e, no âmbito da Lava Jato, diz querer "buscar o direito dos deputados". Corporativista, adiantou que, se for presidente e alguém mexer injustamente com algum parlamentar, "vai mexer comigo e não permitirei". O petebista teve papel fundamental no impeachment de Dilma Rousseff (PT). Foi relator do processo e afirmou que a presidente havia cometido crime de responsabilidade.
Centrão vai decidir
O chamado "Centrão", ala de deputados composta por partidos conservadores de centro-direita, pela segunda vez, é quem decidirá o rumo da presidência da Câmara. Antes disso, terão de decidir qual integrante do grupo irão apoiar. Na disputa estão Rogério Rosso (PSD-DF), Jovair Arantes (PTB-GO) ou a troca por cargos. Isso porque alguns deputados do "Centrão" podem não apoiar nem Rosso, nem Arantes, em troca de posições na Mesa Diretora para votar em Maia. Ao todo, 11 cargos serão disputados no comando do Legislativo.
Bons tempos de Ulysses
Maia está indo com prudência, não fez alarde para sua continuidade, mas está "costurando" boas alianças. Tem grandes chances e tem o Planalto ao seu lado. Precisa de muito pouco para reeleger-se à cadeira que já foi do Senhor Diretas (Ulysses Guimarães), do presidente de Mombaça (Paes de Andrade), dos gaúchos Ibsen Pinheiro (PMDB) e Marco Maia (PT).
Curta
  • Doze escolas gaúchas em Alvorada, Canela, Canoas, Montenegro, Porto Alegre e Viamão irão receber R$ 4,4 milhões do Ministério da Educação para implantarem o ensino em tempo integral para cerca de 2,2 mil estudantes em 2017.
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