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Política

- Publicada em 09 de Janeiro de 2017 às 19:36

Em meio à ação no TSE, Temer viaja com Mendes

 Michel Temer vai a Portugal  participar do funeral de Mário Soares

Michel Temer vai a Portugal participar do funeral de Mário Soares


TWITTER MICHEL TEMER/JC
Responsável por definir a pauta de julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e um dos sete integrantes da Corte Eleitoral que votará neste ano no processo que pode levar à cassação da chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), o ministro Gilmar Mendes faz parte da comitiva presidencial que embarcou na tarde de ontem a Lisboa.
Responsável por definir a pauta de julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e um dos sete integrantes da Corte Eleitoral que votará neste ano no processo que pode levar à cassação da chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), o ministro Gilmar Mendes faz parte da comitiva presidencial que embarcou na tarde de ontem a Lisboa.
Na capital portuguesa, Temer e Gilmar acompanharão o velório do ex-presidente e ex-primeiro ministro de Portugal Mário Soares, que morreu no sábado passado, aos 92 anos. Também integram a comitiva o ex-presidente José Sarney (PMDB) e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB).
Neste ano, o TSE julgará se a vitoriosa chapa de Dilma e Temer nas eleições de 2014 cometeu abuso de poder político e econômico para conquistar a reeleição. Caso o TSE decida cassar a chapa, serão realizadas eleições indiretas para a escolha do novo presidente da República.
No dia 27 de dezembro, a Polícia Federal (PF) fez buscas e apreensões em gráficas que prestaram serviços para a campanha de Dilma e Temer. A operação foi autorizada pelo ministro do TSE Herman Benjamin, relator da ação que pode resultar na cassação do presidente.
Foram cumpridas diligências em Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina, em cerca de 20 locais - dentre eles, nas sedes das empresas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB, além de outras empresas subcontratadas por elas.
O Ministério Público Eleitoral encontrou "fortes traços de fraude e desvio de recursos" ao analisar as informações colhidas com a quebra do sigilo bancário das gráficas contratadas pela campanha.
A chapa Dilma-Temer recebeu dinheiro de caixa-2 da Odebrecht na campanha de 2014, segundo delação da empreiteira à força-tarefa da Lava Jato. Em pelo menos um depoimento, a Odebrecht informa que fez doação ilegal de aproximadamente R$ 30 milhões para a coligação que reelegeu a petista e o peemedebista em 2014.
Na época, Gilmar Mendes disse que dinheiro de caixa-2 não é necessariamente corrupção. "O caixa-2 não revela per se (em si mesmo) a corrupção, então temos de tomar todo esse cuidado. A simples doação por caixa-2 não significa, a priori, propina ou corrupção, assim como a simples doação supostamente legal não significa algo regular", disse Gilmar, ressaltando que a Operação Lava Jato desvendou um esquema em que pagamento de propina era disfarçado como doação legal para campanhas de candidatos.
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