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Opinião

- Publicada em 25 de Janeiro de 2017 às 15:39

A redução de leitos hospitalares

Conforme relatórios que recebemos de entidades da área de saúde, em dois anos, o Rio Grande do Sul perdeu cerca de 470 leitos hospitalares reservados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Conforme relatórios que recebemos de entidades da área de saúde, em dois anos, o Rio Grande do Sul perdeu cerca de 470 leitos hospitalares reservados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Estima-se que, com a crise financeira no Brasil, muitas pessoas deixem de contratar ou pagar planos de saúde, com a expectativa de serem atendidas pelo SUS e tenham a disponibilidade de leitos, o que será muito difícil de ocorrer, pois a crise financeira também afeta os hospitais e instituições de saúde, acumulando o alto número de atendimento, principalmente à população carente e os que estão com doenças em estágios avançados. De acordo com a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Estado, com a redução de leitos no Rio Grande do Sul, cerca de 2,8 mil pessoas deixaram de ser internadas mensalmente.
Isso interfere em todo o processo de atendimento aos pacientes, para os quais os médicos se dedicam inteiramente para resolver casos pontuais, muitas vezes, comprometidos por questões administrativas.
Em Porto Alegre, há alternativas a serem avaliadas com grande atenção, para amenizar a triste notícia da redução de leitos hospitalares, a exemplo do Hospital Parque Belém, que possui estrutura adequada, mas que, infelizmente, está inativa por diferentes fatores. Destaco a necessidade da estrutura do Hospital Psiquiátrico São Pedro, o qual poderia, se melhor aparelhado, suprir as demandas para atendimento aos dependentes químicos. Ressalto ainda a importância de intensificar campanhas e programas à prevenção de doenças, assim como a possibilidade de atendimento com especialidades médicas em Postos de Saúde, até as 22 horas, como forma de reduzir as filas de espera por consultas. Defendo, há 20 anos, o estabelecimento de Postos de Saúde 24 horas, em locais específicos da cidade, com o objetivo de atender casos emergenciais, que possam evitar a superlotação dos hospitais.
Entendo que a evolução e tratamentos contínuos como esses podem diminuir a nossa dor, ao recebermos notícias sobre a redução de leitos hospitalares no Estado.
Vereador de Porto Alegre (PTB)
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