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Opinião

- Publicada em 17 de Janeiro de 2017 às 18:14

A poluição do ar e da água faz mal à saúde

Não é preciso ir à China para se horrorizar com a poluição do ar. Basta parar em qualquer sinaleira das avenidas de Porto Alegre ou dirigir nas estradas da Região Metropolitana. Ali se veem fumaça e fuligem saindo dos escapamentos de ônibus, caminhões e outros veículos. São emitidos poluentes como material particulado, óxido de nitrogênio e monóxido de carbono. As pessoas são obrigadas a respirar este coquetel de substâncias tóxicas.
Não é preciso ir à China para se horrorizar com a poluição do ar. Basta parar em qualquer sinaleira das avenidas de Porto Alegre ou dirigir nas estradas da Região Metropolitana. Ali se veem fumaça e fuligem saindo dos escapamentos de ônibus, caminhões e outros veículos. São emitidos poluentes como material particulado, óxido de nitrogênio e monóxido de carbono. As pessoas são obrigadas a respirar este coquetel de substâncias tóxicas.
Poluentes atmosféricos causam danos à saúde, destacando-se problemas respiratórios e cardiovasculares. Idosos, crianças e asmáticos são os mais afetados. A contaminação do ar é responsável por mortes mesmo em países onde há maior controle. Nos Estados Unidos, por exemplo, a poluição do ar causa 200 mil mortes anuais.
Nos meses de verão, milhares de pessoas se dirigem aos balneários em busca de lazer. Por causa disto, o volume de esgotos sanitários aumenta significativamente. Na maioria dos casos, os balneários não dispõem de infraestrutura sanitária para absorver este volume adicional de esgotos, resultando em contaminação das praias. Esgotos domésticos contêm microrganismos patogênicos e sua contaminação de áreas de recreação pode causar infecções gastrointestinais, respiratórias, nos ouvidos e olhos.
Para milhões de brasileiros que vivem em regiões mais pobres, a ingestão de água contaminada com esgotos sanitários é a face mais trágica da poluição. A ingestão de bactérias, vírus, protozoários e vermes patogênicos causa doenças que podem ser debilitantes e fatais. Em países subdesenvolvidos, mais de 50% dos leitos hospitalares são ocupados por doentes com enfermidades associadas à poluição da água.
Nestes tempos de crise, dar atenção ao controle da poluição está longe do foco das autoridades. Mas não deveria ser assim. A poluição é responsável por doenças e mortes, tem enorme impacto econômico e na qualidade de vida dos cidadãos.
Professor de Saneamento do IPH-Ufrgs
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