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Internacional

- Publicada em 16 de Janeiro de 2017 às 15:27

Rebeldes sírios irão a conversas de paz

Grupos rebeldes envolvidos na guerra civil na Síria anunciaram ontem que participarão das conversas de paz mediadas por Rússia e Turquia, agendadas para 23 de janeiro em Astana, capital do Cazaquistão. O principal objetivo da conferência é discutir a implementação de um cessar-fogo na Síria.
Grupos rebeldes envolvidos na guerra civil na Síria anunciaram ontem que participarão das conversas de paz mediadas por Rússia e Turquia, agendadas para 23 de janeiro em Astana, capital do Cazaquistão. O principal objetivo da conferência é discutir a implementação de um cessar-fogo na Síria.
Representantes de diferentes facções insurgentes estão reunidas em Ancara, capital da Turquia, para discutir novas estratégias de oposição ao regime do presidente Bashar al-Assad. Em dezembro, os rebeldes sofreram sua maior derrota até agora ao serem expulsos de Aleppo, no Norte da Síria.
"As facções irão (a Astana) e a primeira coisa que discutirão será a questão do cessar-fogo e as violações cometidas pelo regime", disse um representante do Exército Livre da Síria.
Um representante do grupo Fastaqim afirmou que a maioria dos grupos decidiu participar. "As discussões serão sobre o cessar-fogo, as questões humanitárias, entrega de ajuda e a libertação de prisioneiros", destacou.
Um cessar-fogo foi anunciado em dezembro, mas diversas violações têm sido registradas. Organizações classificadas como terroristas, como o Estado Islâmico (EI), estão excluídas da trégua e das conversas de paz.
Os rebeldes buscam formar uma delegação de enviados para as negociações em Astana que tenha composição distinta da coalizão Comitê de Altas Negociações, apoiada pela Arábia Saudita, que participava das conversas de paz na Suíça no ano passado. Esse esforço de negociação, liderado pelos Estados Unidos, fracassou.
A oposição ao regime sírio é formada por uma miríade de grupos que têm poucos acordos políticos e frequentemente brigam entre si. Após quase seis anos de guerra civil, os rebeldes lidam com a perda de territórios e veem minguar o apoio estrangeiro, temendo ainda retaliações por parte das Forças Armadas caso se rendam.
A participação dos rebeldes nas negociações em Astana é considerada uma vitória diplomática da Rússia, principal aliada do regime sírio. Deixando Washington em segundo plano, Moscou busca oferecer caminhos de solução para o conflito civil e afirmar-se como potência essencial no Oriente Médio. A guerra civil na Síria já deixou quase 500 mil mortos e transformou 4,8 milhões de pessoas em refugiados.
 
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