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Internacional

- Publicada em 15 de Janeiro de 2017 às 17:24

Cúpula deverá pedir solução de dois estados para Israel e Palestina

Jean-Marc Ayrault abriu o encontro dizendo que saída é a única possível

Jean-Marc Ayrault abriu o encontro dizendo que saída é a única possível


THOMAS SAMSON/AFP/JC
Temendo uma nova onda de violência no Oriente Médio, mais de 70 diplomatas do mundo se reuniram ontem em Paris para pressionar por novas negociações de paz e atentar para a criação de um Estado palestino. A conferência pretende ser uma mensagem para o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que grande parte do mundo quer paz e vê uma solução de dois estados como a melhor maneira de alcançá-la.
Temendo uma nova onda de violência no Oriente Médio, mais de 70 diplomatas do mundo se reuniram ontem em Paris para pressionar por novas negociações de paz e atentar para a criação de um Estado palestino. A conferência pretende ser uma mensagem para o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que grande parte do mundo quer paz e vê uma solução de dois estados como a melhor maneira de alcançá-la.
De acordo com um esboço da declaração obtida pela Associated Press na sexta-feira, o encontro pedirá a Israel e palestinos "para reafirmarem oficialmente o seu compromisso com a solução de dois Estados". Afirmará também que a comunidade internacional "não reconhecerá" mudanças nas linhas de Israel anteriores a 1967 sem o acordo de ambos os lados.
Netanyahu desprezou a conferência dizendo ser uma "fraude" contra Israel, enquanto a administração de Trump decidiu não participar. "Uma solução de dois Estados é a única possível", disse o ministro francês de Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault, na abertura do encontro, chamando-a de "mais indispensável do que nunca para resolver o conflito prolongado".
"As duas partes estão muito distantes, e sua relação é de desconfiança, uma situação particularmente perigosa", acrescentou Ayrault. "A responsabilidade do nosso coletivo é trazer israelenses e palestinos de volta à mesa de negociação. Sabemos que é difícil, mas existe u-ma alternativa? Por enquanto, não", disse.
Diplomatas franceses temem que Trump desencadeie novas tensões na região por tolerar os assentamentos em terras reivindicadas pelos palestinos e movendo a Embaixada dos EUA de Tel Aviv para a controversa Jerusalém.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, participou da reunião em sua última incursão diplomática importante antes de deixar o cargo. O encontro na França marca o fim de oito anos de esforços fracassados dos EUA no conflito Israel-Palestina.
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