Porto Alegre está ameaçada de perder 39 milhões de dólares destinados a obras do Programa Integrado Sócio Ambiental (Pisa), se não concluir a execução de empreendimentos que são de responsabilidade da administração municipal. Em reunião com o prefeito da Capital, Nelson Marchezan Júnior, a especialista sênior em saneamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Cláudia Regina Borges Nery, pediu prioridade ao prefeito na implementação das obras. Os recursos estão disponíveis pelo BID, mas dependem de medidas da prefeitura para que sejam liberados.
De acordo com a prefeitura, Marchezan exigiu medidas urgentes para que o contrato não seja prejudicado. As obras pendentes incluem a conclusão de casas de bombas, início das obras viárias no entorno do Jockey Club e do Arroio Cavalhada, e começo da construção de 540 moradias para famílias cadastradas no Pisa. O prazo vai até dezembro deste ano.
O prefeito se comprometeu a buscar uma solução rápida e apresentar um cronograma de licitação, de aprovação dos projetos nas secretarias e departamentos municipais envolvidos e de execução dessas obras.
O BID já investiu 43 milhões de dólares em obras e ações do Pisa. Os investimentos incluem a construção de diques do Arroio Cavalhada, urbanização, regularização fundiária e construção de moradias na Vila Hípica, o contrato para implantação de interceptadores e coletores pluviais e a implantação de duas casas de bombas que está em execução.
Os outros US$ 39 milhões restantes seriam aplicados na construção de habitações. De acordo com a prefeitura, já foram investido 83 milhões de dólares em obras e ações do projeto.