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- Publicada em 11 de Janeiro de 2017 às 14:22

Escola denuncia ao MP e ao Crea impacto de obras da trincheira da Cristóvão Colombo

Área onde muro foi demolido está coberta por tapumes desde agosto

Área onde muro foi demolido está coberta por tapumes desde agosto


FREDY VIEIRA/JC
Isabella Sander
O canteiro de obras da trincheira na avenida Cristóvão Colombo, na zona Norte de Porto Alegre, é motivo de mais um imbróglio. Desta vez, a Escola Amigos do Verde, localizada ao lado da trincheira, denunciou ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) e ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS) os impactos da obra e o não cumprimento de prazos por parte da prefeitura e da EPT, construtora licitada para a execução. Entre 2013 e 2014, já havia transcorrido uma disputa judicial relativa ao corte de árvores do terreno da instituição de ensino, decorrente da mesma obra.
O canteiro de obras da trincheira na avenida Cristóvão Colombo, na zona Norte de Porto Alegre, é motivo de mais um imbróglio. Desta vez, a Escola Amigos do Verde, localizada ao lado da trincheira, denunciou ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) e ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS) os impactos da obra e o não cumprimento de prazos por parte da prefeitura e da EPT, construtora licitada para a execução. Entre 2013 e 2014, já havia transcorrido uma disputa judicial relativa ao corte de árvores do terreno da instituição de ensino, decorrente da mesma obra.
A denúncia ao MP-RS se deu a partir das promotorias de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística, e Justiça da Infância e da Juventude. As promotorias asseguraram à direção que agendarão uma audiência sobre o tema. Uma das reclamações é referente a um muro de pedra do colégio, no lado da Cristóvão, que foi demolido pela empreiteira a fim de alargar a via, reconstruído, e tombou em agosto, em função da intervenção. "Descobrimos que não havia um projeto de amarração para reconstruir o muro. Estava quase pronto, e caiu tudo. A escola inteira, que fica em um prédio de 1936, tremeu na ocasião, foi um susto", relata a diretora da instituição, Luna Behrends.
O prazo estipulado para a finalização do muro foi mudando. Inicialmente, segundo Luna, era em setembro. Depois, foi para novembro, dezembro e, agora, não há nova estimativa definida. Por enquanto, o lugar onde ficava o muro está coberto por tapumes. "Tentamos por dois anos resolver na conversa, mas não está dando. Chegamos ao nosso limite", lamenta a diretora.
Outra demanda da Amigos do Verde é pela devolução de uma edícula localizada nas dependências da escola, emprestada para a construtora para facilitar a reconstrução do muro. O local foi ocupado pela empresa em junho de 2016, com prazo de devolução em um mês. A contrapartida para o uso era a realização de fundação e piso no espaço. A sala, contudo, ainda não foi entregue. A direção já não conta com a contrapartida. "Se nada acontecer até o final da semana, faremos nós mesmos a obra e pediremos ressarcimento", afirma.
Os trabalhos na trincheira não tem andado muito, de acordo com Luna. As informações que circulam pelos canteiros de obras são de que os funcionários não têm sido pagos. "Disseram que ficaram dois meses sem receber. Isso desestimula, faz o trabalho ficar mais lento. Durante a última semana, não fizeram quase nada da obra", pontua. Procuradas, tanto a construtora EPT quanto a prefeitura não deram retorno até o fechamento desta edição.
A Amigos do Verde tem 33 anos de existência e atende 200 alunos de Educação Infantil e do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Realiza um trabalho de conscientização ecológica, usando em suas aulas sua área de 3,6 mil metros quadrados de fauna e flora preservadas.
 
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