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Conjuntura

- Publicada em 31 de Janeiro de 2017 às 20:06

Governo trabalha com'20 hipóteses' de ajustes

Medidas microeconômicas buscam criar novos empregos, diz ministro

Medidas microeconômicas buscam criar novos empregos, diz ministro


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo trabalha com "umas 20 hipóteses" de medidas microeconômicas para criar empregos no País. Durante a abertura da reunião dos grupos de trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, em Brasília, Padilha afirmou que não anunciaria ainda nenhuma medida nova, mas que as hipóteses estão sendo consideradas e que o governo quer ouvir sugestões do Conselhão.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo trabalha com "umas 20 hipóteses" de medidas microeconômicas para criar empregos no País. Durante a abertura da reunião dos grupos de trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, em Brasília, Padilha afirmou que não anunciaria ainda nenhuma medida nova, mas que as hipóteses estão sendo consideradas e que o governo quer ouvir sugestões do Conselhão.
"Temos que ter medidas que agora, neste momento, ajudem a gerar emprego", afirmou, conforme vídeo do discurso de Padilha divulgado pela NBR. "Nós precisamos ter outras medidas e estamos trabalhando com umas 20 hipóteses, mas não vou aqui anunciar nada, porque queremos ouvir conselhos", disse, depois de comentar as medidas microeconômicas já anunciadas pelo governo federal - como a liberação de saque das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o que, afirmou o ministro, representa injeção de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no consumo. Comentando a situação do desemprego no País, após a divulgação de que a taxa de desocupação no Brasil ficou em 12% no trimestre encerrado em dezembro, Padilha afirmou que o desemprego "já parou de cair na velocidade que vinha" e que a situação agora está se estabilizando. "Parece que a gente já bateu no fundo e está ainda aplainando, porque o desemprego é o último que vem quando vêm as crises", disse. Padilha não citou diretamente a Pnad Contínua, mas falou que já há indicadores apontando o fim da piora. "De outra parte, na retomada agora, como tem capacidade ociosa, o patrão vai admitir depois da primeira volta neste clico todo (de recuperação) com indústria, comércio e depois serviços."
 

Empresas estatais investiram R$ 56,4 bilhões em 2016, 74% da dotação autorizada

As empresas estatais investiram R$ 56,41 bilhões em 2016, o equivalente a 74% da dotação autorizada para o ano. A lei orçamentária previa um valor global de
R$ 97,06 bilhões, que foi reduzido para R$ 76,2 bilhões ao longo do ano e inclui os orçamentos de 89 empresas estatais.
De acordo com o orçamento de investimento das empresas estatais do ano passado, publicado no Diário Oficial da União, o maior montante foi gasto pelo Bndes, R$ 52,01 bilhões, o equivalente a 76,8% da dotação. Em seguida está a Petrobras, com R$ 47,82 bilhões (78%), e a Eletrobras, com R$ 4,13 bilhões (67,5%). Em relação às pastas, a Secretaria de Aviação Civil investiu 80,4% da dotação autorizada, o maior percentual, e o Ministério de Minas e Energia, 76,8%. Os demais executaram valores inferiores à média, de 74%. Do total dos gastos, 86,7% foram financiados com recursos de geração própria; 4,3%, com recursos de operações de crédito externo de longo prazo; e 2,1%, com recursos do Tesouro.