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Economia

- Publicada em 30 de Janeiro de 2017 às 08:20

De olho em reações a Trump, bolsas europeias iniciam semana em tom negativo

Agência Estado
As bolsas europeias começaram a semana em tom negativo, enquanto os investidores acompanham reações negativas ao recente decreto do presidente dos EUA, Donald Trump, para interromper o fluxo imigratório, além de balanços corporativos e indicadores da região.
As bolsas europeias começaram a semana em tom negativo, enquanto os investidores acompanham reações negativas ao recente decreto do presidente dos EUA, Donald Trump, para interromper o fluxo imigratório, além de balanços corporativos e indicadores da região.
Na sexta-feira, Trump suspendeu o programa de refugiados da Casa Branca por quatro meses e proibiu a entrada nos EUA de cidadãos de vários países de maioria muçulmana por 90 dias. O gesto atraiu críticas de várias partes do mundo e de procuradores gerais de 16 dos 50 Estados dos EUA.
Diante da fraqueza recente dos preços do petróleo, em reação a sinais de avanço da produção da commodity nos EUA, ações da indústria petrolífera caem nos negócios da manhã na Europa, ajudando a pressionar os papéis de mineradoras.
Quanto à agenda de indicadores, foi divulgado mais cedo que o Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha avançou 0,7% no quarto trimestre de 2016 ante o terceiro e registrou expansão anual de 3%, segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE). A prévia sugere que a economia espanhola cresceu 3,2% em 2016, o que seria uma das maiores taxas na União Europeia.
Ainda hoje, os investidores vão acompanhar dados de sentimento econômico da zona do euro e de inflação ao consumidor da Alemanha.
Às 7h52min (de Brasília), as perdas eram generalizadas nas principais bolsas europeias. Em Londres, o FTSE-100 caía 0,87%, enquanto em Paris, o CAC-40 recuava 1,07%, e em Frankfurt, o DAX cedia 0,80%. Entre mercados considerados periféricos na Europa, Madri, Milão e Lisboa tinham quedas de 0,96%, 2,07% e 1,51%, respectivamente. No câmbio, o euro se enfraquecia levemente, a US$ 1,0694, e a libra esterlina seguia a mesma direção, cotada a US$ 1,2529.
Ignorando o viés negativo na região europeia, a Vodafone saltava mais de 3% na bolsa inglesa, após a operadora de telefonia móvel britânica confirmar que está em negociações para a fusão de sua subsidiária indiana com a concorrente local Idea Cellular. Já o Bankia tinha alta moderada de 0,3% em Madri, apesar de ter divulgado forte queda no lucro do quarto trimestre, que também ficou abaixo da expectativa.
Por outro lado, a Allianz perdia quase 1,5% em Frankfurt, em meio a relatos de que a seguradora alemã considera a possibilidade de uma aquisição com valor equivalente a 14 bilhões de euros na Austrália.
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