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Economia
- Publicada em 27 de Janeiro de 2017 às 19:08Petróleo fecha em queda, com realização de lucros após altas recentes
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira, (27), após operarem perto da máxima em três semanas, o que abriu espaço para realização de lucros. As preocupações com o crescimento maior da produção dos Estados Unidos ajudaram no movimento negativo, enquanto o mercado também monitora o cumprimento de um acordo para reduzir a oferta global.
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira, (27), após operarem perto da máxima em três semanas, o que abriu espaço para realização de lucros. As preocupações com o crescimento maior da produção dos Estados Unidos ajudaram no movimento negativo, enquanto o mercado também monitora o cumprimento de um acordo para reduzir a oferta global.
O contrato do petróleo WTI para março fechou em baixa de 1,13%, a US$ 53,17 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na plataforma Ice, em Londres, o Brent para março caiu 1,28%, a US$ 55,52 o barril.
Os sinais vindos dos EUA continuam no radar nesse mercado. Hoje, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas em atividade no país subiu 15 na última semana, para 566. Esse número tem subido recentemente, o que indica um aumento na produção de petróleo dos EUA.
Por outro lado, há os sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados têm cumprido o acordo para cortar a produção global em 1,8 milhão de barris por dia. Os preços do petróleo subiram cerca de 20% desde o acordo, no fim do ano passado.
"De um lado vemos sinais de que a Opep está convencendo o mercado a cortar produção e isso apoia os preços do petróleo", disse Hans van Cleef, analista do ABN Amro. "Por outro, o preço mais alto do petróleo gera um impacto sobre a produção dos EUA", apontou. O avanço no número de poços e plataformas em atividade freia a alta nos preços, segundo o analista.
Outro fator é o fortalecimento do dólar, que avançou cerca de 4% desde a eleição nos EUA. Como o petróleo é cotado nessa moeda, nesse caso ele se torna mais caro para os detentores de outras divisas.
