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Aviação

- Publicada em 26 de Janeiro de 2017 às 17:24

Abear não vê sinais de recuperação do setor

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, afirma que os primeiros indícios fornecidos pelas companhias aéreas associadas apontam que o resultado do setor em janeiro será pior que o verificado no mesmo mês do ano passado. A entidade não vê sinais de recuperação na demanda por voos.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, afirma que os primeiros indícios fornecidos pelas companhias aéreas associadas apontam que o resultado do setor em janeiro será pior que o verificado no mesmo mês do ano passado. A entidade não vê sinais de recuperação na demanda por voos.
"A primeira sensação é de que ainda não abrimos bem o ano", disse Sanovicz. "Ainda não tenho acesso aos dados fechados, mas os primeiros sentimentos recolhidos das associadas em janeiro apontam para resultados piores que os de janeiro do ano passado."
As perspectivas para esse ano seguem inalteradas, com a possibilidade de recuperação do mercado de aviação a partir do segundo semestre. Sanovicz vincula as eventuais boas notícias a uma recuperação da economia brasileira e ao cumprimento de reivindicações do setor, entre elas a redução do ICMS que incide sobre o combustível de aviação e a aprovação das medidas de estímulo ao segmento.
Questionado sobre a suspensão, por parte do plenário do Senado, da resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que delibera sobre as novas regras do transporte aéreo - entre elas, a permissão para que as empresas aéreas cobrem pela bagagem despachada em viagens -, o presidente da Abear avaliou que a medida passa uma mensagem de "fragilidade do ambiente regulatório". "A agência reguladora solta uma resolução após 18 meses de discussão, cumprindo todos os ritos, e 48 horas depois o Senado suspende, em 20 minutos", disse. "A consequência disso, e isso foi lido por um conjunto de investidores e parceiros no exterior, é que há uma fragilidade no ambiente regulatório do País, no momento em que parte da agenda de recuperação econômica passa pelo avanço no programa de concessões."
 

Voos domésticos registram retração de 2,27% em dezembro, aponta a entidade

A demanda por voos domésticos apresentou retração de 2,27% em dezembro de 2016 ante o mesmo mês de 2015, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A oferta doméstica, por sua vez, diminuiu 4,15% em dezembro na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os resultados de dezembro marcam o décimo sétimo mês consecutivo de retração na demanda doméstica e o décimo sexto mês seguido de diminuição na oferta doméstica. A taxa de ocupação doméstica em dezembro melhorou, chegando a 81,38% no último mês de 2016, um avanço de 1,56 ponto percentual (p.p.) em relação a dezembro de 2015.
No acumulado de 2016, a demanda doméstica recuou 5,47% em relação resultado do ano anterior, com queda de 5,74% na oferta. A taxa de ocupação teve melhora de 0,23 p.p., para 80,14%. No ano passado, foram transportados 87,635 milhões de passageiros no mercado doméstico, uma queda de 7,45% ante 2015. É o menor volume de passageiros transportados, em termos absolutos, desde 2012.
A demanda por voos internacionais apresentou alta de 5,93% em dezembro ante o mesmo mês de 2015. Ao todo, foram transportados 687 mil passageiros no segmento internacional em dezembro, alta de 8,21% em relação ao mesmo mês de 2015. Segundo a Abear, entre janeiro e dezembro do ano passado, 7,48 milhões de passageiros foram transportados no segmento internacional, montante 2,54% superior ao resultado de 2015.

Vendas do turismo corporativo caem 6,5% em 2016, diz Abracorp

As vendas do setor de turismo corporativo totalizaram R$ 10,714 bilhões em 2016, montante 6,5% menor que o contabilizado no ano anterior, quando chegaram a
R$ 11,458 bilhões. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira pela Associação Brasileira de Viagens Corporativas (Abracorp).
A maior parte deste montante diz respeito ao transporte aéreo doméstico, que movimentou R$ 4,052 bilhões no ano passado - a cifra é 6% inferior aos R$ 4,311 bilhões contabilizados com transporte aéreo doméstico em 2015. Em termos de bilhetes aéreos emitidos, o setor doméstico corporativo encolheu 4,7% em 2016 na comparação anual, com a emissão de 7,065 milhões de unidades.
A tarifa média para voos domésticos corporativos ficou em R$ 574 em 2016, valor 1,4% menor que o praticado um ano antes. A Gol obteve a maior fatia de mercado em bilhetes emitidos, com 32,3%, seguida por Latam (30%), Azul (24,4%) e Avianca (12,1%).
A venda de passagens aéreas internacionais corporativas, por sua vez, totalizou R$ 3,068 bilhões em 2016, queda de 5,1% frente ao ano anterior.