O dólar fechou em queda frente ao real, na sexta-feira (20), em linha com a direção diante de divisas de economias emergentes. A moeda no mercado à vista encerrou a sessão aos R$ 3,1793 (-0,85%). O volume de negócios somou US$ 1,019 bilhão. No mercado futuro, o contrato mais líquido, com vencimento em fevereiro, fechou na mínima aos R$ 3,1790, em queda de 0,87%. A movimentação totalizou US$ 9,881 bilhões.
Contribuiu para aliviar pressão sobre o dólar a continuidade dos leilões de swap cambial pelo Banco Central. Foram vendidos 15 mil contratos para rolagem dos vencimentos de fevereiro.
Com um cenário de indefinições como pano de fundo, a Bovespa continuou a ser influenciada pelas variações das blue chips do setor de commodities, além dos papéis do setor financeiro. O Ibovespa terminou em alta de 0,89%, aos 64.521 pontos. O volume de negócios foi de R$ 7,770 bilhões.
As ações da Vale voltaram a se destacar, consolidando ganhos expressivos durante a tarde e fechando com altas de 2,00% (ON) e 4,74% (PNA). Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, a maior alta foi Usiminas PNA ( 5,24%), refletindo expectativa de entendimento entre os sócios. Entre as maiores baixas ficaram as exportadoras Fibria ON (-2,97%) e Klabin unit (-2,80%), seguindo a tendência de desvalorização do dólar. O Ibovespa encerrou a semana com ganho de 1,37%, levando o acumulado no mês para 7,13%.