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Economia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2017 às 19:27

Petróleo sobe após AIE dizer que excesso da oferta global está diminuindo

Estadão Conteúdo
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta na sessão desta quinta-feira (19), impulsionados pelo relatório mensal da Agência Internacional de Energia (AIE), que sugeriu que o excesso da oferta global de petróleo está diminuindo. Falas do diretor executivo da AIE e do ministro do Petróleo saudita também influenciaram os preços da commodity, assim como o relatório semanal de estoques do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta na sessão desta quinta-feira (19), impulsionados pelo relatório mensal da Agência Internacional de Energia (AIE), que sugeriu que o excesso da oferta global de petróleo está diminuindo. Falas do diretor executivo da AIE e do ministro do Petróleo saudita também influenciaram os preços da commodity, assim como o relatório semanal de estoques do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos.
O petróleo WTI para março fechou em alta de 0,44%, a US$ 52,12 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o petróleo tipo Brent para março avançou 0,45%, a US$ 54,16 por barril, na ICE, em Londres.
O relatório mensal da AIE apoiou as expectativas de que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estão se encaminhando para cumprir o acordo de redução da oferta da commodity. Hoje, a AIE disse que a produção do cartel está propensa a cair de forma mais acentuada em janeiro do que os 320 mil barris por dia em dezembro. "Os primeiros indícios sugerem que uma redução mais profunda da Opep pode estar em curso em janeiro, uma vez que a Arábia Saudita e seus vizinhos fizeram mais cortes de fornecimento", afirmou a agência.
A visão da agência foi endossada pelo ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, que afirmou que os produtores estão comprometidos com uma redução na oferta de petróleo e que a maioria dos países está cortando a produção acima do nível previsto inicialmente. Em uma fala no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Khalid afirmou que o "resultado mais provável" dos cortes feitos no ano passado seria um reequilíbrio do mercado de petróleo em meados de 2017 - o que tornaria desnecessária a extensão da redução de oferta além dos seis meses inicialmente previstos.
No mesmo evento, o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, disse que, embora o mercado de petróleo esteja mostrando sinais de recuperação por enquanto, a volatilidade deve continuar no mercado de energia com um possível aumento na produção de xisto nos EUA caso os preços do petróleo continuem no atual patamar. No relatório da agência, existe a expectativa de que a produção de xisto aumente em 170 mil barris por dia neste ano, podendo chegar a 500 mil barris por dia.
Já os dados do relatório semanal do DoE indicaram que os estoques de petróleo avançaram 2,347 milhões de barris na semana encerrada em 13 de janeiro, para 485,456 milhões de barris, em um resultado acima da previsão de alta de 100 mil barris. Os estoques de gasolina também subiram, com ganho de 5,951 milhões de barris, chegando a 246,424 milhões de barris, também acima da previsão dos analistas de alta de 1,7 milhão de barris. Com os resultados negativos para os preços da commodity, o petróleo perdeu força, mas manteve parte dos ganhos registrados desde o início do dia.
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