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Economia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2017 às 17:01

Maioria das Bolsas da Europa fecha em queda, mesmo após discurso de Draghi

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam na maioria em baixa nesta quinta-feira, em uma jornada com foco nos sinais do Banco Central Europeu (BCE). Alguns mercados chegaram a reverter perdas após sinais de manutenção dos estímulos do presidente do BCE, Mario Draghi, mas a maioria não mostrou fôlego. Em Londres, o humor foi afetado pela possibilidade de que empresas deixem o Reino Unido na esteira da retirada do país da União Europeia, o chamado Brexit. Houve também expectativa com os Estados Unidos, na véspera da posse do presidente eleito Donald Trump.
As bolsas europeias fecharam na maioria em baixa nesta quinta-feira, em uma jornada com foco nos sinais do Banco Central Europeu (BCE). Alguns mercados chegaram a reverter perdas após sinais de manutenção dos estímulos do presidente do BCE, Mario Draghi, mas a maioria não mostrou fôlego. Em Londres, o humor foi afetado pela possibilidade de que empresas deixem o Reino Unido na esteira da retirada do país da União Europeia, o chamado Brexit. Houve também expectativa com os Estados Unidos, na véspera da posse do presidente eleito Donald Trump.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,06% (0,22 pontos), em 362,85 pontos.
O BCE manteve a política monetária e reiterou seu plano de reduzir compras de bônus, no âmbito de seu programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês). Em sua entrevista coletiva, porém, Draghi afirmou que ainda não há sinais convincentes de tendência de alta na inflação, o que sugere a manutenção dos estímulos. Draghi voltou a dizer que a autoridade monetária utilizará "todos os instrumentos disponíveis" para atingir suas metas.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 0,54%, em 7.208,44 pontos. Entre as mineradoras, Anglo American caiu 3,05%, BHP Billiton perdeu 0,58% e Fresnillo recuou 3,39%, mas Antofagasta avançou 0,74%. A petroleira BP teve baixa de 1,18%, enquanto entre os bancos Lloyds caiu 0,69%.
Em Frankfurt, o DAX caiu 0,02%, para 11.596,89 pontos, praticamente estável. A ação da Volkswagen subiu 0,96%, após o ex-executivo-chefe da montadora Martin Winterkorn comparecer ante o Parlamento alemão para testemunhar sobre o escândalo de fraude em testes de emissões de poluentes. No setor bancário, Deutsche Bank subiu 0,8% e Commerzbank teve alta de 4,3%. Já no setor de energia E.ON caiu 0,50% e, entre outras ações em foco, Thyssenkrupp caiu 1,62% e Siemens recuou 0,56%.
Em Paris, o índice CAC-40 fechou em baixa de 0,25%, em 4.841,14 pontos. A fornecedora aeroespacial Safran teve forte queda, de 5,43%, após chegar a um acordo para comprar a fabricante de assentos de aeronaves Zodiac Aerospace por 8,5 bilhões de euros (US$ 9 bilhões). Já no setor bancário Crédit Agricole subiu 0,28% e Société Générale avançou 0,41%. Carrefour subiu 0,76%, após informar que teve aumento de 3,9% em suas vendas no quarto trimestre, acima do esperado. Accor recuou 0,46%.
Na contramão dos demais, na Bolsa de Milão o índice FTSE-MIB subiu 0,69%, para 19.490,96 pontos. O banco italiano Ubi foi destaque e subiu 7,33%, depois de fechar um acordo para comprar outros três bancos menores. O setor bancário em geral se saiu bem na Itália: Intesa Sanpaolo subiu 1,82%, Banco BPM teve alta de 4,20% e UniCredit ganhou 1,11%.
Em Madri, o IBEX-35 fechou em queda de 0,08%, em 9.379,10 pontos. No setor financeiro, Banco Popular Español subiu 2,36% e Santander avançou 0,55%, enquanto Banco de Sabadell teve ganho de 2,43%. Já Iberdrola e BBVA caíram 0,78% e 0,33%, respectivamente, enquanto Abengoa B caiu 1,99%.
Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 recuou 0,55%, para 4.580,68 pontos. Banco Comercial Português foi mal e caiu 11,37%, enquanto EDP-Energias de Portugal recuou 1,10%. 
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