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Economia

- Publicada em 17 de Janeiro de 2017 às 19:07

Petróleo fecha sem sinal único, com foco na Arábia Saudita, dólar e produção

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam sem sinal único nesta terça-feira (17). Por um lado, houve alta em Nova Iorque, diante de sinais positivos da Arábia Saudita sobre o cumprimento do acordo para conter a oferta da commodity e também ante o dólar mais fraco, que aumenta o apetite dos investidores. Por outro, em Londres o contrato do Brent mostrou menor fôlego e fechou em queda, após uma notícia sobre a produção nos Estados Unidos.
Os contratos futuros de petróleo fecharam sem sinal único nesta terça-feira (17). Por um lado, houve alta em Nova Iorque, diante de sinais positivos da Arábia Saudita sobre o cumprimento do acordo para conter a oferta da commodity e também ante o dólar mais fraco, que aumenta o apetite dos investidores. Por outro, em Londres o contrato do Brent mostrou menor fôlego e fechou em queda, após uma notícia sobre a produção nos Estados Unidos.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petróleo WTI para fevereiro fechou em alta de 0,21%, a US$ 52,48 o barril. Na ICE, em Londres, o Brent para março caiu 0,70%, a US$ 55,47 o barril.
A perda de fôlego no fim da sessão ocorreu após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informar que a produção das sete maiores companhias de xisto dos Estados Unidos aumentou 41 mil barris por dia em fevereiro. Um avanço na produção dos EUA pode contrabalançar o movimento de corte liderado pelas nações da Opep com o intuito de impulsionar os preços.
Anteriormente, o ministro do Petróleo saudita, Khalid al-Falih, tratou sobre o impacto do corte na produção do cartel, feita em parceria com outros países. Falih disse a repórteres que o mercado deve se equilibrar até o fim do primeiro semestre.
Além disso, a desvalorização do dólar nesta sessão, após declarações do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de que a moeda estaria demasiadamente forte, colaborou para aumentar a demanda pelos contratos. Como o petróleo é cotado em dólares, com isso ele fica mais barato para os detentores de outras divisas.
Diretor de estratégia de commodities do Saxo Bank, Ole Hansen avaliou que o potencial de alta para o petróleo é limitado, já que o mercado já incorporou em seus preços em 60% a 80% a possibilidade de os cortes se materializarem. "O foco agora está sobre a produção de EUA, Iraque, Nigéria e Líbia", afirmou.
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