Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 17 de Janeiro de 2017 às 10:00

Ata do Copom eleva projeção de reajuste de administrados em 2017 de 5,9% para 6%

Agência Estado
O Banco Central (BC) revisou suas projeções para os preços administrados de 2017 e 2018, segundo ata do Copom divulgada na manhã desta terça-feira (17). Na ata anterior, o Comitê de Política Monetária indicava uma elevação de 5,9% para os administrados este ano e, no documento publicado nesta terça, o porcentual de alta é de 6,0%. Nesta segunda-feira (16) o Relatório de Mercado Focus indicou que a estimativa para 2017 no mercado financeiro é de 5,50%.
O Banco Central (BC) revisou suas projeções para os preços administrados de 2017 e 2018, segundo ata do Copom divulgada na manhã desta terça-feira (17). Na ata anterior, o Comitê de Política Monetária indicava uma elevação de 5,9% para os administrados este ano e, no documento publicado nesta terça, o porcentual de alta é de 6,0%. Nesta segunda-feira (16) o Relatório de Mercado Focus indicou que a estimativa para 2017 no mercado financeiro é de 5,50%.
Para 2018, a expectativa do Copom para os administrados é de alta de 5,2%, ante variação de 5,3% verificada na ata passada. No Focus, a projeção está em 4,85% de elevação.
Estas previsões para os preços administrados ajudaram a formar a base para que o colegiado cortasse na semana passada a Selic (a taxa básica de juros) de 13,75% para 13,00% ao ano. Foi a terceira redução consecutiva da taxa.
Na ata divulgada nesta manhã, o Copom voltou a dizer que avaliou a alternativa de reduzir a taxa básica de juros para 13,25% ao ano e sinalizar uma intensidade maior de queda para a próxima reunião.
O documento repete o comunicado divulgado após a reunião do Copom, realizada na semana passada, para justificar a redução da Selic para 13,00% ao ano, com um corte de 0,75 ponto porcentual, e não de 0,50 p.p. como esperava a maior parte do mercado.
"Entretanto, diante do ambiente com expectativas de inflação ancoradas, o Comitê entende que o atual cenário, com um processo de desinflação mais disseminado e atividade econômica aquém do esperado, já torna apropriada a antecipação do ciclo de distensão da política monetária, permitindo o estabelecimento do novo ritmo de flexibilização", repete o documento.
De acordo com o Copom, a extensão do ciclo e possíveis revisões no ritmo de flexibilização continuarão dependendo das projeções e expectativas de inflação e da evolução dos fatores de risco mencionados.
A ata do Copom também informou que mudou sua premissa para o câmbio, de R$ 3,40 do documento anterior para R$ 3,25 no desta terça-feira. A cotação é utilizada para a formação do cenário de referência.
Com isso, o novo valor considerado para o dólar está acima do registrado na ptax (R$ 3,154) do dia em que o colegiado decidiu cortar a Selic de 13,75% para 13,00% ao ano.
O recuo do parâmetro cambial considerado ocorre após a desvalorização mais recente do dólar ante o real. Do encontro de novembro do Copom para o de janeiro, a moeda americana caiu 5,34%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO