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Economia

- Publicada em 16 de Janeiro de 2017 às 17:57

Medidas para apoiar venda do trigo são discutidas em Brasília

Em reunião realizada em Brasília (DF) ontem, representantes dos ministérios da Agricultura e da Fazenda e dirigentes de entidades do setor tritícola gaúcho discutiram medidas para apoiar a comercialização do trigo, que passa por dificuldades no atual momento. Na semana passada, a Federação das Cooperativas Agropecuárias (FecoAgro-RS), a Federação da Agricultura (Farsul) e a Associação dos Cerealistas (Acergs) emitiram documento solicitando apoio emergencial.
Em reunião realizada em Brasília (DF) ontem, representantes dos ministérios da Agricultura e da Fazenda e dirigentes de entidades do setor tritícola gaúcho discutiram medidas para apoiar a comercialização do trigo, que passa por dificuldades no atual momento. Na semana passada, a Federação das Cooperativas Agropecuárias (FecoAgro-RS), a Federação da Agricultura (Farsul) e a Associação dos Cerealistas (Acergs) emitiram documento solicitando apoio emergencial.
Na reunião, foi informado que o valor do prêmio é regido por uma portaria que determina questões técnicas, porém, devido aos argumentos apresentados pelas entidades gaúchas, o Ministério da Agricultura se comprometeu a ajustar o valor do prêmio para os leilões que serão realizados amanhã. O primeiro será de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural ou suas Cooperativas (Pepro), pela venda e escoamento de 137,5 mil toneladas do produto. Em seguida, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fará a oferta de Prêmio para o Escoamento de Produto (PEP) para 52,5 mil toneladas de trigo em grãos. Também foi definido que será utilizado o mecanismo de Aquisição do Governo Federal (AGF), ainda sem volumes definidos. Quanto à prorrogação de custeio, será aberta uma frente de negociação com os agentes financeiros.
Na avaliação do presidente da FecoAgro-RS, Paulo Pires, a reunião foi positiva, pois as entidades puderam colocar de forma clara as necessidades dos produtores, cooperativas e cerealistas do Rio Grande do Sul para resolver o problema de comercialização da cultura juntamente com os responsáveis pela operacionalização das políticas públicas. "É uma cultura muito importante para o Estado e o Brasil", define.
No documento emitido na semana passada, as entidades informavam que o estoque represado de trigo no Rio Grande do Sul é de 700 mil toneladas e que a janela de exportação tem prazo até o final de fevereiro. Além disso, os triticultores estão recebendo valores abaixo do preço mínimo estipulado pelo governo federal, que é de R$ 38,65 a saca de 60 quilos. Atualmente, o mercado tem pago cerca de R$ 29,00 a saca, o que traz um prejuízo ao produtor.
 
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