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Turismo

- Publicada em 13 de Janeiro de 2017 às 19:28

Viajar ao exterior pode sair mais barato no verão

Lisboa é exemplo de destino com preços convidativos nesta época

Lisboa é exemplo de destino com preços convidativos nesta época


FAMEND /VISUAL HUNT/DIVULGAÇÃO/JC
Enquanto a maioria dos brasileiros lota praias nacionais e de países vizinhos, como Uruguai, viajantes que se dispuserem a enfrentar o frio do hemisfério Norte durante os meses de janeiro e fevereiro podem levar vantagem em relação a preços. O custo para se deslocar para a Europa, por exemplo, está em média 50% mais baixo do que um voo que parte de Porto Alegre para Fernando de Noronha (PE). "Nesta época, é sempre mais barato, porque lá é baixa temporada", lembra a diretora da operadora Personal Turismo, Jussara Leite.
Enquanto a maioria dos brasileiros lota praias nacionais e de países vizinhos, como Uruguai, viajantes que se dispuserem a enfrentar o frio do hemisfério Norte durante os meses de janeiro e fevereiro podem levar vantagem em relação a preços. O custo para se deslocar para a Europa, por exemplo, está em média 50% mais baixo do que um voo que parte de Porto Alegre para Fernando de Noronha (PE). "Nesta época, é sempre mais barato, porque lá é baixa temporada", lembra a diretora da operadora Personal Turismo, Jussara Leite.
Durante o inverno europeu e norte-americano, também as despesas dos visitantes com hotelaria chegam a encolher a metade. "Uma das cadeias de hotéis mais caras do mundo atualmente está com preços muito atrativos em Lisboa (Portugal)", ilustra Jussara.
A diretora da Personal Turismo informa que, neste empreendimento, um turista que reservar três diárias em janeiro pagará em torno de US$ 400,00 - valor semelhante ao cobrado pela mesma rede hoteleira por apenas uma diária em alta temporada. "Vale muito a pena", opina.
Comparando os preços executados em destinos badalados no Brasil, como Fernando de Noronha, um pacote de Porto Alegre para o Marrocos (África) pode custar três vezes menos. De acordo com a supervisora da Região Sul da CI, Ana Flora Bestetti, cada turista possui um perfil, e é muito importante respeitá-lo.
"Se a pessoa gosta de cultura e história, não pode viajar para um lugar que é pura diversão, e vice-versa. O destino certo é fundamental para a plenitude da viagem", observa Ana. Segundo pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o mercado brasileiro de viagens internacionais cresceu 14,3% até maio de 2015, comparado ao mesmo período de 2014.
E se, no Brasil, o ritmo de vendas caiu nos últimos dois anos, o setor parece estar se reerguendo, com consumidores mais decididos pela viagem - mas ainda não o suficiente para chegar ao patamar dos anos anteriores. De acordo com o diretor da agência Argus Turismo, Danilo Martins, "existe procura e interesse, mas a quantidade de vendas ainda não mudou muito em relação ao ano passado". Além disso, se um turista antigamente gastasse
US$ 4 mil, atualmente, se ele está comprando para o exterior nos meses de janeiro e fevereiro de 2017, está optando por pacotes que custem a metade deste valor.
Ana Flora concorda que "deu uma melhorada boa, após o baque do setor no final do ano". "Janeiro está prospectando muito bem, com a queda na cotação de moedas, a procura aumentou." Jussara destaca que, para aqueles que gostam do frio, o inverno do hemisfério Norte é uma boa oportunidade de conhecer cidades "maravilhosas e visitar cenários com 2,5 mil anos de história".
"A gente busca realizar os sonhos das pessoas. Mas é complicado, porque muitas imaginam uma coisa, e na realidade não é bem aquilo", pondera Martins ao observar que é bom avaliar com antecedência qual o real objetivo da viagem. Para quem quer se aprofundar na história do lugar visitado, uma das opções latino-americanas é Machu Picchu, no Peru. "Mas se pessoa não gosta de caminhar e tem problema com altitude, já não dá para ser", adverte o diretor da Argus.
Já na Europa, Madri (Espanha) é repleta de museus e construções seculares. "Já a capital norueguesa, Oslo, é conhecida por suas construções clássicas, que datam do século XIII", sugere Ana Flora, que desenvolveu pacotes específicos na CI, segmentando também a busca por diversão, natureza e luxo.
"A capital argentina, Buenos Aires, tem uma das melhores noites da América do Sul, nela é possível visitar diversos bares e terminar a noite em uma balada. Já quem gosta de explorar comidas e bebidas novas, pode optar por Bruxelas, na Bélgica", completa a supervisora da CI, lembrando que o país fabrica 1.500 tipos de cerveja e é conhecido por seu chocolate, um dos melhores do mundo.
 

Economia passa pela estadia em locais menos visados por turistas

Gabriel Samy uniu férias e aprendizado

Gabriel Samy uniu férias e aprendizado


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
O estudante de Turismo Gabriel Samy gastou pouco mais de R$ 5 mil para ficar 40 dias no Peru durante o verão passado, um custo muito abaixo do normal para a região. Além de economizar ficando em hostels, Samy optou por não ir a passeios como Machu Picchu, mas por outros menos visados, como Huacachina, uma pequena aldeia situada há 8 km de Lima, bem no meio do deserto no Sudeste do País, com uma população de 100 pessoas. Surfista, o estudante aproveitou para praticar o esporte nas praias do entorno da capital e ainda estudar espanhol. "Fiz um pacote de intercâmbio, em que pude unir férias com aprendizado do idioma", conta.
Para Samy, o que contou na hora não foi somente a hospedagem barata, mas a escolha de fazer um tour pelo Peru "alternativo". "Fiz uma trilha para um local onde há uma montanha da mesma altura de Machu Picchu e por onde passa uma lagoa com água do gelo da montanha. Foi incrível."