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Economia

- Publicada em 13 de Janeiro de 2017 às 17:53

Analistas destacam segmento executivo nas entregas da Embraer no 4º trimestre

Agência Estado
O mix de aeronaves executivas entregues pela Embraer no quarto trimestre de 2016 - ao todo, foram 43 jatos nesse segmento, sendo 25 leves (Phenom 300) e 18 grandes (seis Legacy 450, nove Legacy 500, um Legacy 650 e 2 Lineage 1000E) - foi o destaque do resultado divulgado nesta sexta-feira, 13, pela companhia, de acordo com especialistas de mercado.
O mix de aeronaves executivas entregues pela Embraer no quarto trimestre de 2016 - ao todo, foram 43 jatos nesse segmento, sendo 25 leves (Phenom 300) e 18 grandes (seis Legacy 450, nove Legacy 500, um Legacy 650 e 2 Lineage 1000E) - foi o destaque do resultado divulgado nesta sexta-feira, 13, pela companhia, de acordo com especialistas de mercado.
Em relatório, o analista Stephen Trent, do Citi, destaca que as entregas de jatos executivos ficaram acima das estimativas do banco, que esperava 41 aviões nesse segmento. "Como um todo, o mix de vendas nessa categoria foi mais forte que o esperado, com entregas de aeronaves de cabine média/larga mais concentradas no Legacy 450/500."
Trent ainda lembra que, com as 32 aeronaves comerciais entregues entre outubro e dezembro do ano passado (26 E175, três E190 e outras três E195), a Embraer entregou, ao todo, 75 aviões no último trimestre do ano e, assim, cumpriu o guidance para o ano.
No segmento comercial, a companhia entregou 108 aeronaves - as projeções apontavam para uma faixa entre 105 e 100 aviões. No segmento executivo, foram 73 jatos leves (guidance entre 70 e 80) e 44 jatos grandes (estimativas entre 35 e 45).
"A administração mencionou que os estoques ficariam acima do normal no quarto trimestre, mas que isso se normalizaria em 2017. Isso implica que a Embraer pode entregar aeronaves num ritmo maior que a produção em 2017", diz o analista - o Citi espera que a companhia entregue 223 jatos em 2017, ante 225 em 2016.
Também em relatório, os analistas Derek Spronck e Walter Spracklin, do RBC Capital Markets, avaliam que as entregas no trimestre ficaram levemente acima do esperado. "As entregas comerciais ficaram relativamente em linha, com um impacto levemente negativo por parte do mix, mais concentrado no E175, de menor margem", dizem. "No entanto, o mix foi melhor no segmento executivo, com um crescimento forte no Legacy 450/500."
Segundo o RBC, com o cumprimento do guidance de entregas em 2016, a companhia está bem posicionada para atingir as metas financeiras para o ano.
No segundo trimestre deste ano, a empresa informou que espera encerrar 2016 com uma receita líquida entre US$ 5,8 bilhões e US$ 6,2 bilhões - no acumulado dos três primeiros trimestres do ano, a receita soma US$ 4,189 bilhões.
Quanto ao Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), o guidance da Embraer aponta para uma faixa entre US$ 735 milhões e US$ 840 milhões (US$ 507,2 milhões nos primeiros nove meses do ano), com margem oscilando entre 12,7% e 13,5% (12,1% até setembro). Já o Ebit deve ficar entre US$ 405 milhões e US$ 500 milhões (US$ 253 milhões no fim do terceiro trimestre), com margem entre 7% e 8% (6% em setembro).
Já Felipe Vinagre, Daniel Magalhães e Pablo Barroso, do Credit Suisse, destacam que apesar de as entregas de jatos executivos no quarto trimestre terem ficado abaixo do resultado verificado no mesmo período de 2015, quando 45 jatos foram entregues (uma queda de 4%), essa retração foi menos intensa que em trimestres anteriores.
Em relatório, os analistas do Citi lembram que, no segundo trimestre, a queda nas entregas executivas chegou a 21% na base anual, enquanto no terceiro trimestre a retração foi de 17%. "Assim, achamos que os dados são um destaque positivo em meio a um ano difícil para a divisão".
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