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Economia

- Publicada em 12 de Janeiro de 2017 às 10:43

Cobre avança após dado positivo da China, dólar fraco e preocupação com minas

Agência Estado
Os dados de empréstimos mais fortes do que o esperado da China empurraram os preços de cobre para cima nesta quinta-feira (12), ajudado ainda por um dólar mais fraco e preocupação com disputas trabalhistas nas principais minas.
Os dados de empréstimos mais fortes do que o esperado da China empurraram os preços de cobre para cima nesta quinta-feira (12), ajudado ainda por um dólar mais fraco e preocupação com disputas trabalhistas nas principais minas.
Às 10h03min (de Brasília) o cobre para três meses na London Metal Exchange (LME) subia 0,50%, a US$ 5.750 por tonelada. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova Iorque (Nymex), o cobre para entrega em março tinha alta de 0,48%, a US$ 2,6235 por libra-peso.
Os bancos chineses liberaram 1,04 trilhão de yuans (US$ 149,9 bilhões) em novos empréstimos em dezembro, segundo dados publicados hoje pelo Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês). O resultado é maior que o volume de 794,6 bilhões de yuans registrado em novembro e superou a previsão de 11 analistas consultados pelo Wall Street Journal, de 676 bilhões de yuans em novos empréstimos. De acordo com Xiao Fu, chefe da estratégia de mercados de commodities da BOCI Global Commodities, o resultado é muito bem-vindo para a demanda de metais básicos.
"A atividade econômica da China estabilizou e as perspectivas são bastante favoráveis em termos de demanda de metais", disse ela.
No lado da oferta, a estrategista disse que a preocupação de que como disputas contratuais atuam na oferta de cobre tornou-se mais pronunciada nas últimas semanas.
Os trabalhadores estão atualmente em negociações salariais na mina Escondida da BHP Billiton Ltd. no Chile, a maior do mundo, e Xiao Fu previu que os preços mais altos levarão os trabalhadores a seguirem o exemplo e pressionarem por melhores salários em outras minas no Chile e em outros lugares do país nos próximos meses.
Um dólar mais fraco, que faz com que commodities denominadas em dólares se tornem baratas para detentores de outras moedas, impulsionou a commodity. O índice do dólar do WSJ recuou 0,67% em um ponto baixo de um mês, para 91,86 após o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, não detalhar seus objetivos da política em sua primeira coletiva desde sua eleição.
Entre outros metais da LME, o alumínio subia 1,3%, a US$ 1.780 por tonelada, o chumbo avançava 0,6%, a US$ 5.761 a tonelada, o níquel recuava 3,6%, a US$ 9.725 por tonelada, o estanho perdia 0,4%, a US$ 20.990 por tonelada e o zinco ganhava 1,4%, a US$ 2.727 a tonelada.
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