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Economia

- Publicada em 10 de Janeiro de 2017 às 19:22

Cautela de investidores faz dólar fechar em leve queda

O dólar afastou-se das mínimas e encerrou em leve queda frente ao real ontem, em meio à cautela que precede a agenda carregada de hoje. Entre os principais eventos do dia estão previstas a decisão de juros do Banco Central e a primeira entrevista coletiva do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante grande parte da sessão, entretanto, prevaleceu nas cotações domésticas a expectativa de entrada de recursos no País, reforçada pela recente captação externa da Petrobras.
O dólar afastou-se das mínimas e encerrou em leve queda frente ao real ontem, em meio à cautela que precede a agenda carregada de hoje. Entre os principais eventos do dia estão previstas a decisão de juros do Banco Central e a primeira entrevista coletiva do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante grande parte da sessão, entretanto, prevaleceu nas cotações domésticas a expectativa de entrada de recursos no País, reforçada pela recente captação externa da Petrobras.
O dólar à vista encerrou em queda de 0,03%, aos R$ 3,1974, próximo da máxima do dia, de R$ 3,2006 ( 0,07%). Por outro lado, a mínima registrada foi de R$ 3,1822 (-0,50%) no começo da tarde, o que atraiu compras oportunistas, apontaram profissionais de mercado. O giro totalizou US$ 1,357 bilhão.
O contrato futuro para fevereiro fechou em queda de 0,17%, aos R$ 3,2135. O volume de negócios somou US$ 8,896 bilhões.
O recuo foi direcionado pela expectativa de entrada de recursos no País. A operação bem-sucedida da petroleira brasileira, com captação de cerca de
US$ 4 bilhões, deve abrir o caminho para outras operações corporativas no exterior, de acordo com especialistas de câmbio.
As ações do segmento de commodities voltaram a determinar a direção da Bovespa nesta terça-feira, que teve um novo pregão de ganhos. A expressiva alta das ações da Vale voltou a contagiar outros papéis e foi determinante para o avanço de 0,70% do Índice Bovespa, que fechou aos 62.131 pontos. A expectativa por um corte mais agressivo da taxa Selic favoreceu um clima mais otimista, enquanto a espera pela primeira entrevista coletiva de Donald Trump incentivou a cautela do investidor.
Apesar da expectativa de um afrouxamento monetário que favoreça a recuperação da economia brasileira, o analista afirma que a bolsa tem sido movida essencialmente pelo mercado de commodities. Por trás desse movimento dos preços das matérias-primas estão sinais e apostas no aquecimento de outras economias, como a americana e a chinesa. Com isso, o minério de ferro teve uma valorização de 3,2% no mercado local. Vale ON e PNA subiram forte durante todo o dia e fecharam com altas de 7,70% e 6,30%, respectivamente.
As ações da Petrobras, bastante voláteis nos últimos dias, contribuíram para alta do pregão. Os papéis terminaram o dia no azul, com ganhos de 1,67% (ON) e de 0,98% (PN). As altas foram atribuídas à repercussão positiva da emissão externa concluída ontem pela estatal petrolífera. A empresa captou
US$ 4 bilhões, com destaque para a forte demanda e custos favoráveis na operação.
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