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Mercado de Capitais

- Publicada em 09 de Janeiro de 2017 às 19:46

Bolsa de valores tem leve valorização de 0,06%


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A Bovespa fechou com leve alta ontem, amparada no bom desempenho das ações de mineração, siderurgia e bancos. As fortes quedas dos papéis da Petrobras, no entanto, impediram uma valorização maior. O Ibovespa, que chegou a superar os 62 mil pontos, encerrou o dia em alta de 0,06%, aos 61.700 pontos. O volume de negócios do dia totalizou R$ 5,628 bilhões.
A Bovespa fechou com leve alta ontem, amparada no bom desempenho das ações de mineração, siderurgia e bancos. As fortes quedas dos papéis da Petrobras, no entanto, impediram uma valorização maior. O Ibovespa, que chegou a superar os 62 mil pontos, encerrou o dia em alta de 0,06%, aos 61.700 pontos. O volume de negócios do dia totalizou R$ 5,628 bilhões.
Apesar de o noticiário político ter ganhado algum volume, os analistas ainda não enxergaram fatos que pudessem influenciar os negócios, a não ser pela manutenção da cautela. Crise na segurança pública, dívidas dos estados e disputa pela presidência da Câmara foram monitoradas, mas sem reflexos concretos no mercado. Com isso, as oscilações acabaram sendo influenciadas principalmente pelos preços das commodities e pelo noticiário corporativo. A expectativa de corte mais agressivo da Taxa Selic na semana que vem foi pano de fundo durante todo o dia, incentivando um otimismo ponderado.
"As oscilações continuam a ser pautadas pelas commodities, embora a recente valorização do real tenha sido um fator inesperado, beneficiando boa parte dos papéis", disse Vladimir Pinto, gestor de renda variável da Grand Prix Asset Management. Para ele, a expectativa de redução da taxa Selic, somada a algum avanço do governo em reformas estruturais e um cenário externo "que não atrapalhe", deve dar condições para que 2017 pavimente uma melhora geral da economia. "Nesse cenário, a bolsa ainda tem espaço para novas altas. Mas, se algo sair diferente, pode haver uma forte realização de lucros", disse.
A valorização de 2% do minério de ferro no mercado à vista chinês impulsionou as ações da Vale durante todo o dia, puxando também os papéis do setor de siderurgia. Vale ON e PNA fecharam em alta de 2,04% e 2,12%, respectivamente, refletindo ainda o aumento da recomendação do Barclays para o papel, de "equal weight" para "overweight".
Petrobras andou na contramão e foi destaque de queda durante praticamente todo o dia, com perdas de 0,97% (ON) e de 2,11% (PN). A baixa de mais de quase 4% dos preços do petróleo foi fator determinante para a venda das ações da estatal petrolífera, mesmo com o noticiário corporativo positivo. A companhia teve forte demanda pelos papéis ofertados ao mercado em sua nova captação externa. O papel de cinco anos teve demanda de US$ 11 bilhões e o de 10 anos, de US$ 9 bilhões.

Dólar perde valor enquanto investidor espera Copom

Divisa norte-americana à vista encerrou a sessão em R$ 3,1983

Divisa norte-americana à vista encerrou a sessão em R$ 3,1983


JUAN BARRETO/AFP/JC
O dólar encerrou em queda na sessão de ontem. Segundo profissionais do mercado de câmbio, a moeda norte-americana perdeu valor enquanto investidores esperam a decisão de política monetária pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne a partir de amanhã.
Além disso, houve fluxo de entrada pela via comercial. A princípio, a alta do dólar até R$ 3,2306 no mercado à vista no início da sessão atraiu exportadores para a ponta de venda, e a moeda passou a cair, disse o diretor da Correparti, Jefferson Rugik.
Com o aumento da oferta, o dólar à vista fechou em queda de 0,66%, aos R$ 3,1983, o que representa o menor valor em um fechamento desde 8 de novembro de 2016 (R$ 3,1733). O giro foi baixo. A clearing de câmbio da BM&FBovespa somou cerca de US$ 1,22 bilhão.
Em relação ao mercado futuro, o contrato de dólar para fechamento no mês de fevereiro encerrou a sessão desta segunda-feira em baixa de 0,85%, cotado aos R$ 3,2190, com volume financeiro de cerca de US$ 8,12 bilhões.
O giro mais baixo que a média diária pode ser explicado pelo apetite moderado do investidor, como explica o economista-chefe da Órama Investimentos, Alexandre Espírito Santo. "O mercado quer ser otimista com 2017 e continua comprando a ideia de que o (novo) ano vai ter uma melhora", afirma o economista. "Mas os volumes (de negociação) seguem baixos, então os negócios estão surgindo muito por conta do pessoal de (análise) gráfica, de day-trade", diz Espírito Santo.