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Repórter Brasília

- Publicada em 30 de Janeiro de 2017 às 22:25

Delações válidas

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou as delações de 77 executivos e ex-funcionários da empresa Odebrecht, nas quais eles detalham o esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato. A notícia veio como um cataclisma sobre o Planalto. Assessores palacianos, ministros e o presidente Michel Temer (PMDB) esperavam a homologação, mas queriam ter mais tempo. A decisão de Cármen Lúcia veio no último dia possível, já que hoje termina o recesso do STF.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou as delações de 77 executivos e ex-funcionários da empresa Odebrecht, nas quais eles detalham o esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato. A notícia veio como um cataclisma sobre o Planalto. Assessores palacianos, ministros e o presidente Michel Temer (PMDB) esperavam a homologação, mas queriam ter mais tempo. A decisão de Cármen Lúcia veio no último dia possível, já que hoje termina o recesso do STF.
Agiu com responsabilidade
Houve comemorações públicas tanto na base quanto na oposição. Nos bastidores, apenas opositores e independentes brindavam o conteúdo explosivo das delações. "A ministra agiu com responsabilidade e manteve esperança dos brasileiros na capacidade das instituições em combater a corrupção e a impunidade", disse a senadora gaúcha Ana Amélia (PP).
Conteúdo público
O Planalto teve um motivo para comemorar: Cármen Lúcia decretou sigilo das delações. Mas esse sigilo pouco deve demorar. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) o levantamento do sigilo das 77 delações. "Sigilo nas delações só interessa ao governo Temer. O que o Brasil espera agora é que o conteúdo dos depoimentos seja tornado público", disse o deputado federal  Paulo Pimenta (PT).
Mudando para melhor
A Lava Jato também teve outro ponto alto: Eike Batista, que fora o homem mais rico do Brasil nos tempos áureos do boom das commodities, foi preso ao desembarcar no Galeão, no Rio de Janeiro. As fotos do ex-bilionário correram o mundo. "Bilionário badalado se junta a ex-governador em cana, resultado de 'filhote' da Lava Jato. O Brasil está mudando pra melhor. E vem mais aí. Quem embalou, e ajudou a embalar o vento agora vai colher a tempestade. E o chefe está no rolo junto. Está em todas", disse o deputado Onyx Lorenzoni (DEM).
Direito a posição
Enquanto o mundo pega fogo por conta da Lava Jato, os petistas da Câmara dos Deputados brigam por conta da eleição da Mesa Diretora. Uma parte da legenda quer um cargo e aceita apoiar Rodrigo Maia (DEM-RJ) ou Jovair Arantes (PTB-GO). Outra parte não aceita dar o apoio a um dos maiores defensores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ou ao relator do processo. "Defendemos que a proporcionalidade seja respeitada. O PT tem direito a uma posição na mesa e vamos lutar para que isso seja garantido. Devemos construir uma candidatura com partidos que estão no processo de resistência e vamos lutar que seja garantida a proporcionalidade", disse o deputado federal Pepe Vargas (PT).
Crime de homofobia
Projeto de lei de iniciativa popular que criminaliza a homofobia deve ser votado no Senado. O relator da sugestão na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) é o senador Paulo Paim (PT), que pretende construir um texto de consenso. Caso o relatório da sugestão popular seja aprovado pelo colegiado, a proposta vai se transformar em um projeto de lei de autoria da comissão.
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