Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

José Simão

- Publicada em 06 de Janeiro de 2017 às 17:38

Manor declara insolvência e dificulta permanência de Nasr na categoria

Fora da Sauber, brasileiro ainda não tem vaga no grid para a temporada 2017

Fora da Sauber, brasileiro ainda não tem vaga no grid para a temporada 2017


REPRODUÇÃO/JC
O ano começa com uma notícia ruim para Felipe Nasr: a Manor anunciou que está entrando em processo de insolvência. Acredita-se que a equipe seja a única que ainda tem vagas no grid nesta temporada, uma vez que Pascal Wehrlein teria fechado com a Sauber - contratação ainda não confirmada. A Manor contava com Wehrlein e Esteban Ocon, que foi para a Force India.
O ano começa com uma notícia ruim para Felipe Nasr: a Manor anunciou que está entrando em processo de insolvência. Acredita-se que a equipe seja a única que ainda tem vagas no grid nesta temporada, uma vez que Pascal Wehrlein teria fechado com a Sauber - contratação ainda não confirmada. A Manor contava com Wehrlein e Esteban Ocon, que foi para a Force India.
Desde o ano passado, Stephen Fitzpatrick, executivo do ramo de energia da Inglaterra, cansado de colocar dinheiro próprio na equipe, procura um comprador. Foram vários os interessados, mas a venda acabou não sendo concluída.
Na sexta-feira, os 200 funcionários da escuderia foram comunicados de que ela está entrando em processo de insolvência, o que dificulta seriamente sua participação no Mundial de Fórmula 1 faltando menos de 80 dias até a primeira etapa, na Austrália. O processo atinge a empresa Just Racing Services Limited, que administra a equipe, mas não a Manor Grand Prix Racing Ltd., e a busca por um novo comprador continua.
Não é a primeira vez que a Manor entra nesse tipo de processo. Em 2014, o time chegou a perder as últimas três corridas após entrar em colapso financeiro, e só seguiu no grid com a compra por parte justamente de Fitzpatrick.
A temporada de 2016 foi a melhor da equipe, que passou por vários donos desde que estreou, em 2010, com o nome de Virgin. A Manor estava em 10º lugar no Mundial de Construtores, garantindo milhões em premiação, até ser ultrapassada pela Sauber justamente com os dois pontos marcados por Nasr (hoje, sem equipe), no GP do Brasil.
Fitzpatrick, inclusive, citou a 11ª colocação no Mundial como decisiva para a atual situação da equipe. "Quando assumi, em 2015, o desafio era claro: era fundamental que a equipe terminasse em 10º lugar ou acima disso em 2016. Pela maior parte da temporada, estávamos dentro da meta. Mas aquela corrida dramática no Brasil acabou com nossas esperanças e acabou trazendo dúvidas sobre nossa possibilidade de correr em 2017."
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO