"O rodízio das quatro maiores bancadas na presidência da Assembleia Legislativa é democrático e tem servido de exemplo para outros estados. O presidente indicado fica por um ano e tem sido estimulante para os partidos. E mesmo em partido da oposição, não sou adepto do quanto pior, melhor. Para mim, quanto pior fica pior mesmo." Edegar Pretto (PT), que assume amanhã a presidência do Parlamento gaúcho.
"A presidente Silvana Covatti (PP) fez uma administração elogiável, foi a primeira mulher a presidir a Assembleia. Temos que emponderar as mulheres a fim de quebrar certos preconceitos que não cabem mais." Também Edegar Pretto.
"O Supremo não deve conhecer a ação sobre a reforma da Previdência, pois, pela jurisprudência da Corte, não é possível fazer controle prévio de constitucionalidade de propostas legislativas ainda em tramitação, o que pode configurar interferência indevida do Judiciário no processo legislativo." Rodrigo Janot, procurador-geral da República.
"Não falo sobre as delações de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht. Sobre esse assunto eu não falo. Nem sob tortura." Cármen Lúcia, presidente do STF.
"Não conversei com ninguém, com nenhum dos ministros sobre a Lava Jato. Não sei de nada. Tratei de liminares, não posso falar nada. Estou em regime de plantão durante o recesso do Judiciário, que vai até o dia 31 de janeiro." Também Cármen Lúcia.
"É lenda urbana a versão de que eu teria pedido à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, para assumir a relatoria da Lava Jato. Não sei de onde tiraram isso." Gilmar Mendes, ministro do STF.
"Considero que será muito difícil trazer o empresário Eike Batista, que tem dupla nacionalidade, brasileira e alemã, de volta para o Brasil, caso ele vá para a Alemanha, país que não extradita seus nacionais." Artur Gueiros, procurador regional da República/RJ.