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JC Logística

- Publicada em 03 de Janeiro de 2017 às 17:46

Capital chinês aumenta participação no setor elétrico

A CTG, que opera a hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, entrou no Brasil em 2013 com a aquisição de ativos da portuguesa EDP

A CTG, que opera a hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, entrou no Brasil em 2013 com a aquisição de ativos da portuguesa EDP


ALLENTHEPOSTMAN/VISUAL HUNT/JC
As empresas chinesas continuam aumentando sua presença de forma expressiva no setor elétrico brasileiro. O Fundo Chinês para Investimento na América Latina (Clai Fund) fechou a compra de uma participação em mais de 2 gigawatts em hidrelétricas no estado de São Paulo, que já foram compradas pela unidade brasileira da China Three Gorges (CTG), segundo comunicado da subsidiária local da norte-americana Duke Energy, que concluiu a venda dos ativos aos chineses.
As empresas chinesas continuam aumentando sua presença de forma expressiva no setor elétrico brasileiro. O Fundo Chinês para Investimento na América Latina (Clai Fund) fechou a compra de uma participação em mais de 2 gigawatts em hidrelétricas no estado de São Paulo, que já foram compradas pela unidade brasileira da China Three Gorges (CTG), segundo comunicado da subsidiária local da norte-americana Duke Energy, que concluiu a venda dos ativos aos chineses.
Nos últimos cinco anos, os chineses investiram cerca de US$ 40 bilhões no setor elétrico brasileiro. A própria CTG, que opera a hidrelétrica de Três Gargantas (a maior do mundo), entrou no Brasil em 2013 com a aquisição de ativos da portuguesa EDP. A chinesa já se tornou a vice-líder em geração no País, atrás apenas de empresas do grupo Eletrobras.
A CTG pagou R$ 3,1 bilhões pelas usinas da Duke Energy no Brasil, em uma transação concluída na semana passada. Segundo a Duke, a CTG posteriormente vendeu um terço do negócio ao Clai Fund pelo mesmo preço por ação envolvido na transação com os norte-americanos.
"A CTG informou que a participação acionária indireta na companhia cedida ao Clai Fund não lhe conferirá poder de controle dos negócios e rumos da companhia", disse a Duke.
Outra gigante chinesa, a State Grid chegou no Brasil há seis anos e, após várias aquisições, tem hoje 7 mil quilômetros de linhas de transmissão em funcionamento e outros 6,6 mil em construção. Em junho do ano passado, a empresa comprou a participação do grupo Camargo Corrêa na CPFL, distribuidora paulista de energia, considerada uma das joias da coroa do setor.
Por serem estatais, as empresas chinesas conseguem financiamento a custos baixos com os bancos chineses. De acordo com dados do mercado, a State Grid chegou a quitar antecipadamente um empréstimo de R$ 1,5 bilhão com o Bndes, porque preferia captar os recursos na China.
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