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Empresas & Negócios

- Publicada em 18 de Janeiro de 2017 às 16:57

Atividade criativa ganha adeptos

O número de profissionais criativos no País cresceu nos últimos dois anos e chegou a 851,2 mil, sendo os estados de São Paulo (328 mil) e do Rio de Janeiro (99 mil) os maiores empregadores. De acordo com a quinta edição do "Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil", lançada pelo Sistema Firjan no início do mês, o aumento foi de 0,1% de 2013 para 2015 - avanço considerado relevante diante do encerramento de quase 900 mil postos no total do mercado de trabalho brasileiro (-1,8%). Como consequência do aumento de vagas neste período adverso, os criativos aumentaram a sua participação no mercado, o que reforça seu papel estratégico na economia.
O número de profissionais criativos no País cresceu nos últimos dois anos e chegou a 851,2 mil, sendo os estados de São Paulo (328 mil) e do Rio de Janeiro (99 mil) os maiores empregadores. De acordo com a quinta edição do "Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil", lançada pelo Sistema Firjan no início do mês, o aumento foi de 0,1% de 2013 para 2015 - avanço considerado relevante diante do encerramento de quase 900 mil postos no total do mercado de trabalho brasileiro (-1,8%). Como consequência do aumento de vagas neste período adverso, os criativos aumentaram a sua participação no mercado, o que reforça seu papel estratégico na economia.
Presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira destacou a importância da inovação na indústria de transformação, na qual a criatividade é um ativo que vem fazendo a diferença nas empresas. Ele lembrou que, hoje, o Rio de Janeiro é a sétima marca do mundo. "Esse ativo é muito importante, que devemos preservar. Temos no Rio milhares de exemplos de empresas que estão perseverando e saindo do quadrado", afirmou Vieira.
O estudo da Federação das Indústrias do Rio avalia a área sob dois aspectos: mercado de trabalho e produção. Na abordagem sobre o mercado de trabalho são contemplados os profissionais criativos independentemente do local onde atuam, seja em estabelecimentos estritamente criativos, como nas agências de publicidade, ou em outras atividades econômicas, como os designers nas indústrias automotivas. Já a ótica da produção mostra o valor gerado pelas empresas criativas.
A análise do mercado de trabalho mostra que 80% dos criativos (683,5 mil) estão em atividades que não são essencialmente criativas e, destes, 23,4% (199 mil) atuam na indústria de transformação. O dado ratifica sua importância para a geração de valor agregado, inovação e otimização nos mais diversos segmentos. O mapeamento também ressalta que a área está mais focada na experiência do consumidor.
Gerente de Indústria Criativa do Sistema Firjan, Gabriel Pinto destaca que em períodos de crise, inovar é essencial. Ele alerta que, após a recuperação econômica, é essencial que as empresas estejam preparadas e estruturadas para seguir em frente. "A indústria criativa pode ser essa saída, porque contribui para a geração de negócios, valor e significado. O que nós queremos é impactar e conectar os elos produtivos e criativos de toda a cadeia", explicou.
Os criativos têm salário médio de R$ 6.270,00, mais de 2,5 vezes a remuneração média dos empregados formais brasileiros (R$ 2.451,00). Isso por conta do nível de qualificação e pela especificidade do trabalho, já que a área demanda profissionais com grau de formação e especialização cada vez mais elevado.
Sob a ótica da produção, o estudo mostra que a indústria criativa possui 239 mil estabelecimentos. Quando comparada à totalidade da economia nacional, a área também se mostra menos impactada diante do cenário de crise do período 2013-2015. A participação do PIB criativo estimado no PIB brasileiro cresceu de 2,56% para 2,64%. Como resultado, a área criativa gerou uma riqueza de R$ 155,6 bilhões para a economia brasileira em 2015, valor equivalente à soma dos valores de mercado das marcas Facebook, Zara e L'oreal reunidas. Estima-se que as maiores participações da área criativa nos PIBs estaduais acontecem em São Paulo (3,9%), Rio de Janeiro (3,7%) e Distrito Federal (3,1%), todos os três com participação acima da média nacional (2,64%).
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