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Política

- Publicada em 30 de Dezembro de 2016 às 17:56

Fortunati deixa conta de R$ 139 milhões com fornecedores a ser paga por Marchezan

Fortunati disse que deixa R$ 46,5 milhões em caixa, mas déficit orçamentário de R$ 35 milhões

Fortunati disse que deixa R$ 46,5 milhões em caixa, mas déficit orçamentário de R$ 35 milhões


CLAITON DORNELLES/JC
Atualizada às 17h, de 31/12/21016
Atualizada às 17h, de 31/12/21016
Prestes a se despedir do posto de prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT) anunciou que deixará débitos de R$ 139 milhões com fornecedores para seu sucessor, Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Ao lado do vice Sebastião Melo (PMDB) e dos principais secretários no salão principal do Paço Municipal, Centro da Capital, Fortunati também garantiu que o futuro prefeito, que assumirá o cargo na tarde deste domingo (1), terá R$ 46,5 milhões em caixa.
Uma das vítimas das dificuldades de caixa foi o tradicional show de fogos na orla do Guaíba, feito a partir da Usina do Gasômetro. Mesmo com as obras na região, o prefeito admitiu que cancelou o evento para conter despesas, medida que atingiu também obras pela cidade, como a duplicação da avenida Vicente Monteggia, zona sul da Capital.
O débito com prestadores foi enquadrado como "déficit real" pelo prefeito. Já o chamado déficit orçamentário ficará em R$ 35 milhões, informou o pedetista. O número representa a diferença entre o que foi previsto de receita e a despesa realizada. Com isso, Porto Alegre sai de um resultado orçamentário positivo de R$ 232,6 milhões em 2015, para um número no vermelho, que havia ficado um pouco abaixo do saldo de 2014. Há dois anos o resultado orçamentário foi de R$ 269,3 milhões.  
"Porto Alegre não é uma ilha separada do restante do País", disse o prefeito, ao justificar a condição do caixa. A relação é feita com a crise econômica que abateu receitas das prefeituras devido à queda na arrecadação e dos repasses da União e Estado.
Fortunati também reagiu à declaração que vem sendo feita por Marchezan de que a situação financeira da prefeito "é proporcionalmente pior" que a do governo estadual". "Só vejo uma coisa: discurso político, nada mais que isso", comentou o atual prefeito. 
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