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Política

- Publicada em 29 de Dezembro de 2016 às 19:18

Em balanço, Temer ignora quedas de ministros

Michel Temer

Michel Temer


AFP/JC
Em balanço de final de ano, o presidente Michel Temer (PMDB) ignorou, nesta quinta-feira, as denúncias de irregularidades contra integrantes do governo federal e a queda de seis ministros em pouco mais de sete meses desde que assumiu o Palácio do Planalto.
Em balanço de final de ano, o presidente Michel Temer (PMDB) ignorou, nesta quinta-feira, as denúncias de irregularidades contra integrantes do governo federal e a queda de seis ministros em pouco mais de sete meses desde que assumiu o Palácio do Planalto.
No pronunciamento, o peemedebista não lembrou, por exemplo, da saída de Geddel Vieira Lima (PMDB) da Secretaria de Governo, após ser acusado de atuar por interesses próprios; ou da delação premiada de um ex-executivo da Odebrecht, a qual teve como desfecho a queda do assessor presidencial José Yunes, amigo pessoal do presidente.
Na tentativa de impor uma pauta positiva, no esforço de superar a atual crise política, o presidente focou seu discurso feito no Palácio do Planalto em realizações na área econômica, como o envio da reforma previdenciária e a aprovação da proposta do teto de gastos públicos.
Ele evitou também falar da minirreforma ministerial que pretende realizar em fevereiro, após a definição do novo presidente da Câmara dos Deputados. Ele avalia, por exemplo, fazer trocas em pastas como Saúde, Trabalho, Planejamento e Meio Ambiente. "Vamos esperar o ano que vem", comentou.
No discurso, como tem feito desde que assumiu o governo federal, ele fez questão de agradecer ao Congresso Nacional pelas propostas governistas que foram aprovadas e defendeu a liberdade de imprensa no País.
"Eu quero homenagear a imprensa brasileira, principalmente a imprensa livre no País, que tem feito um trabalho extraordinário para revelar a democracia no Brasil e a força das nossas instituições", disse.
Além de Geddel, deixaram o governo federal desde que Temer assumiu o Palácio do Planalto Marcelo Calero (Cultura), Henrique Alves (Turismo), Fábio Osório (AGU), Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência).
No final do pronunciamento, o presidente pediu que as pessoas façam um "pensamento positivo" na noite da virada do ano.
"O ano de 2017 será novo e de muita realização e esperança não só para o governo federal, mas também para a população brasileira", afirmou.
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