No terceiro dia de votações do pacote do governo José Ivo Sartori (PMDB) na Assembleia Legislativa, os deputados autorizaram ontem a extinção da Companhia Riograndense de Artes Gráficas (Corag), por 28 votos a 24.
Com as votações na madrugada de quarta-feira, que decidiram pelo fim de oito fundações estaduais, agora já são mais de 10 órgãos públicos que podem ser extintos. Até o fechamento desta edição, no início da madrugada desta quinta-feira, o número totalizava 12 estatais na gestão Sartori. O resultado será a demissão de mais de mil servidores concursados.
Nesta semana, foram autorizadas as extinções das fundações Zoobotânica (FZB), Piratini (TVE e FM Cultura), de Economia e Estatística (FEE), Recursos Humanos (FDRH), Ciência e Tecnologia (Cientec), Planejamento Metropolitano (Metroplan), de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) e Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (Figtf).
Além das fundações, a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção de Investimento (AGDI), terá a estrutura incorporada à Secretaria-Geral de Governo.
No ano passado, já havia sido autorizada a extinção de Fundação de Esporte e Lazer (Fundergs) e da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa).
O governo do Estado sustenta a necessidade de reduzir o tamanho da máquina pública por razões financeiras - o gasto anual com as fundações soma R$ 137,1 milhões - e "conceituais", pois o foco é saúde, segurança, educação, infraestrutura e assistência social. Os demais serviços podem, segundo o governo, ser absorvidos pelo mercado.