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Política

- Publicada em 20 de Dezembro de 2016 às 17:42

Confronto de servidores e BMs deixa feridos no 2º dia de votação de pacote

Tropa de Choque da Brigada Militar reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e balas de boracha durante a manifestação

Tropa de Choque da Brigada Militar reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e balas de boracha durante a manifestação


JONATHAN HECKLER/JC
Agência Estado
O segundo dia de votação do pacote de corte de gastos apresentado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) começou com tensão do lado de fora da Assembleia Legislativa em Porto Alegre, a exemplo do que já havia ocorrido na segunda-feira.
O segundo dia de votação do pacote de corte de gastos apresentado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) começou com tensão do lado de fora da Assembleia Legislativa em Porto Alegre, a exemplo do que já havia ocorrido na segunda-feira.
Por volta das 14 horas, quando os deputados se preparavam para dar início à sessão no plenário, um grupo de servidores que protestava na área externa entrou em confronto com os policiais militares responsáveis por bloquear o acesso ao prédio. Servidores soltaram rojões e derrubaram parte dos gradis colocados para manter os manifestantes a uma certa distância da entrada da Assembleia.
A Tropa de Choque da Brigada Militar (BM) reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e bala de borracha. O episódio deixou servidores feridos com marcas de bala de borracha. "Ao menos três pessoas nós sabemos que ficaram feridas e foram encaminhadas ao hospital", disse Alexandre Bobadra, do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul (Amapergs). Mais cedo, às 11h30, no final da manhã, já havia ocorrido outro tumulto.
Servidores subiram no carro de som posicionado na Praça da Matriz para pedir "sensibilidade" aos policiais militares. "O inimigo não está aqui fora, mas sim lá dentro", disse um deles. Assim como outras categorias, a Brigada Militar será afetada por algumas das medidas de austeridade propostas por Sartori para conter a crise gaúcha.
Além disso, os profissionais de segurança pública estão há meses com os salários atrasados, da mesma forma que os outros funcionários públicos vinculados ao Executivo. Os funcionários públicos discordam da decisão da Assembleia de restringir o acesso às galerias do plenário para acompanhar a votação. Todos os dias são distribuídas 160 senhas - 80 para apoiadores e 80 para opositores. O lugar comportaria ao menos 250 pessoas.
Hoje, a base decidiu começar por projetos considerados mais impopulares. O primeiro a ser apreciado é o que prevê a extinção de fundações públicas. Se aprovado, resultará na demissão de mais de mil servidores regidos pela CLT. Até o final desta tarde, os deputados ainda não haviam começado a votação, estando na sessão de pronunciamentos.
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