Líderes das bancadas definem ordem de votação de medidas do pacote de Sartori

A reunião dos líderes das bancadas de deputados estaduais na manhã desta segunda-feira (19) confirmou que a votação das propostas do pacote de cortes do Piratini inicia ainda hoje. Os deputados definiram a ordem de votação dos 26 projetos, começando pelo menos polêmicos. O início da votação está previsto para às 14h e a expectativa é de siga ao longo da madrugada.

Entre as primeiras matérias a serem votadas, em ordem, estão a extinção da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), criação de gratificações de desempenho, fusão de secretarias, alteração nos benefícios de invalidez ou morte de militares, cedência de servidores da segurança e a proposta que institui o Diário Oficial Eletrônico como meio de comunicação oficial dos atos do Estado.

Na sequência, entram os mais polêmicos: extinção da Companhia de Artes Gráficas (Corag), da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS), do Instituto Gaúcho de Tradições e Folclore e da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), da Fundação de Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), da Cientec, da Fundação de Econômia e Estatística (FEE), da Fundação Piratini e da Fundação Zoobotânica (FZB).

Do lado de fora da Assembleia Legislativa, servidores estaduais se reúnem desde cedo na Praça da Matriz para pressionar os deputados contra a aprovação do pacote. Com bandeiras e cartazes, eles aguardam a distribuição de senhas para acompanhar a votação de dentro do plenário. Somente a parte superior das galerias será liberada ao público. 

Antes de seguir para a Praça da Matriz, servidores de diversas fundações ameaçadas de extinção fizeram uma caminhada pelas ruas do Centro Histórico, pedindo pela não aprovação do pacote.

Mais cedo, o governador José Ivo Sartori fez um apelo pela aprovação das propostas. Em pronunciamento divulgado na internet, ele afirmou que o Rio Grande do Sul necessita dos cortes para "ter mais segurança, saúde, estradas e políticas sociais".