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Política

- Publicada em 14 de Dezembro de 2016 às 16:34

Servidores reivindicam a abertura do plenário

Marcus Meneghetti
Depois de os deputados da base aliada do governo José Ivo Sartori (PMDB) desistirem de antecipar para hoje a votação do pacote de medidas de reestruturação do Estado, a apreciação dos projetos deve começar na sessão da próxima terça-feira.
Depois de os deputados da base aliada do governo José Ivo Sartori (PMDB) desistirem de antecipar para hoje a votação do pacote de medidas de reestruturação do Estado, a apreciação dos projetos deve começar na sessão da próxima terça-feira.
A preocupação dos servidores públicos, agora, se concentra em abrir as portas da Assembleia Legislativa para que eles possam acompanhar a plenária que vai apreciar as matérias.
Integrantes do Movimento Unificado de Servidores Estaduais (MUS), alguns representantes de entidades sindicais, se reuniram ontem com a presidente da Assembleia, deputada estadual Silvana Covatti (PP), para tratar do acesso ao Parlamento.
Os sindicalistas fizeram três reivindicações: que os espaços das galerias sejam ocupados plenamente, que o MUS (e não os parlamentares) distribua as senhas entre os que são contra o pacote e que a sessão seja transmitida no Teatro Dante Barone.
Nas últimas plenárias, a ocupação das galerias seguiu o seguinte método: cada parlamentar recebeu senhas correspondentes a assentos na plateia, que distribuíam para quem quisessem. O critério favorecia a aprovação de projetos impopulares, porque os deputados governistas (maioria dos 55) não repassavam as senhas. Com isso, várias cadeiras ficavam vazias, diminuindo a pressão em cima dos parlamentares.
Na sessão em que foi aprovado o novo marco regulatório da silvicultura, no final de novembro, houve inclusive tumulto por conta do método.
Ambientalistas contrários ao projeto ocuparam parte das galerias - ao receberem as senhas da oposição e de independentes -, enquanto outros ficaram do lado de fora. Mas, quando viram que aproximadamente três quartos dos espaços estavam vagos, forçaram a entrada, sendo reprimidos pelos seguranças da Casa.
"Queremos que a distribuição de senhas seja feita pelo MUS e que tenhamos mais que 145 senhas, como aconteceu no ano passado. Também solicitamos a transmissão ao vivo da sessão no Teatro Dante Barone. A presidente Silvana disse que vai conversar com os líderes das bancadas sobre o que reivindicamos", relatou a vice-presidente do Cpers Sindicato, Solange Carvalho.
Segundo a assessoria de Silvana, a proposta que vai ser levada aos líderes é de que uma parte das senhas seja distribuída ao MUS, e outra parte, às entidades favoráveis ao pacote. Contudo não confirmou o número de "ingressos" que cada lado vai ter.
Ontem à tarde, a Brigada Militar bloqueou com grades as entradas da Assembleia Legislativa, do Palácio Piratini e do Palácio da Justiça - impedindo que manifestantes se aproximem dos edifícios que sediam os Três Poderes.
No dia anterior, terça-feira, servidores que faziam protesto nos arredores da Praça da Matriz derrubaram as grades que os mantinham longe das sedes do Executivo e Legislativo. Chegou a haver confusão e empurra-empurra entre sindicalistas e seguranças do governo.
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