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Política

- Publicada em 13 de Dezembro de 2016 às 20:57

Em Porto Alegre, manifestantes protestam contra PEC 55 e o pacote do governo Sartori

Como das outras vezes, o ato saiu da Esquina Democrática

Como das outras vezes, o ato saiu da Esquina Democrática


JONATHAN HECKLER/JC
Poucas horas depois da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 55 (PEC) em segundo turno no Senado Federal, manifestantes se reuniram na Esquina Democrática, em Porto Alegre, em protesto. O objetivo do ato era criticar a PEC 55 e o pacote de cortes nos gastos públicos apresentado pelo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori. Por volta das 18h os militantes se reuniram no Centro Histórico. Eles carregavam faixas com os dizeres “volta Dilma”, “estudantes na luta”, “anula o golpe, STF” e “chega de corrupção e ataques contra o povo”.
Poucas horas depois da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 55 (PEC) em segundo turno no Senado Federal, manifestantes se reuniram na Esquina Democrática, em Porto Alegre, em protesto. O objetivo do ato era criticar a PEC 55 e o pacote de cortes nos gastos públicos apresentado pelo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori. Por volta das 18h os militantes se reuniram no Centro Histórico. Eles carregavam faixas com os dizeres “volta Dilma”, “estudantes na luta”, “anula o golpe, STF” e “chega de corrupção e ataques contra o povo”.
Nomeado de “4º Grande Ato Contra a PEC 55 e o Pacotaço do Sartori”, a manifestação foi convocada pela Frente Povo Sem Medo, Ocupa Tudo Brasil, Movimento Autônomo e o Comitê das Escolas Independentes (CEI). Movimentos estudantis, coletivos e sindicados participaram da manifestação.
Mais uma vez, a presença de servidores públicos gaúchos foi grande, em sua maioria lutando contra a extinção de fundações como a Fundação de Economia e Estatística (FEE), Fundação Zoobotânica (FZB) e Fundação Piratini (TVE e FM Cultura).
Jovens com os rostos cobertos empunhavam pedaços de madeira compensada em forma de escudo onde foram pintadas frases como “quem atira contra a PEC?”, “pra que(m) serve teu trabalho?” e “você aí fardado também é explorado”. Esse grupo seguiu na frente da caminhada que se iniciou pouco depois das 19h.
Antes disso, uma confusão começou quando a Brigada Militar deteve um jovem para averiguar o que ele carregava na mochila, gerado revolta entre alguns militantes. O Choque da BM se posicionou ao lado do quartel da Brigada no Centro Histórico. Apesar da confusão, não houve confronto. Um grupo depredou uma agência do banco Santander na Avenida Borges de Medeiros.
Durante a caminhada pelas ruas centrais da cidade, a BM deslocou ao menos um micro-ônibus, quatro camionetes, quatro viaturas comuns e dezesseis cavalos para acompanharem o ato. Um helicóptero também foi deslocado para a ação. Houve confronto próximo à Praça da Matriz, quando a polícia utilizou bombas de gás e efeito moral para dispersar um grupo de militantes.
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